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Artigos, ideias e leituras para se atualizar.

Um Lugar Chamado "Inspira" com Marcelo Minutti

Um Lugar Chamado "Inspira" com Marcelo Minutti

Por Rizzo Miranda

Nosso “Inspira” de hoje tem “alugado” belos espaços nas mentes de muitas lideranças! Expert no tema, Marcelo Minutti é craque em inovação (e não só!) e está sempre 2 passos à frente: nos eventos, na sala de aula (Insper Ibmec) e em mentorias. Aqui ele não aluga espaço… ele ganha o quanto quiser. E nos inspira!

Rizzo:

No SXSW , que teve IA no centro das conversas, o que você diria que mais o impressionou sobre o impacto no mercado de marketing e comunicação?

Minutti:

Percebo um horizonte onde a IA não apenas redefine, mas eleva as possibilidades de conexão entre as marcas e seus públicos. A experiência vivenciada no SXSW ampliou minha compreensão sobre a magnitude dessa transformação. A IA transcendeu o status de novidade tecnológica para se tornar um elemento central na estratégia de qualquer profissional da área. Me atrai a capacidade efetiva de personalizar a jornada do consumidor com uma precisão cirúrgica, transformando interação em experiência única e memorável. Esta nova era de comunicação personalizada, alimentada por dados e análises preditivas, não apenas aproxima marcas e consumidores mas também instaura um novo paradigma na eficácia da comunicação em tempos líquidos e hiperconectados.

Simultaneamente, a revolução da automatização em grande escala que acompanha a IA introduz uma reconfiguração do trabalho humano, destacando a necessidade premente de adaptabilidade e aprendizado contínuo entre profissionais e empresas. A era atual nos desafia a transcender o convencional, incentivando uma sinergia entre criatividade humana e eficiência algorítmica, onde a estratégia e a inovação se tornam os pilares fundamentais para qualquer iniciativa de comunicação.

Rizzo:

Após furacão da pandemia, o que você projeta de diferenciais para lideranças, o que, na bowler chamamos de “C-Level as Brand.” O que um CEO não pode deixar de fazer pensando em que ele é a marca?

Minutti:

Esta evidente que a adaptabilidade e a projeção para o futuro são atributos fundamentas. Em um mundo que continua a se transformar a um ritmo acelerado, líderes são chamados a ser mais que navegadores dessas mudanças; eles devem ser faróis, iluminando o caminho com visão, inovação e uma capacidade inabalável de mobilização. A autenticidade, neste cenário, se torna essência da conexão humana, um meio pelo qual líderes podem inspirar confiança, fomentar lealdade e cultivar um sentido de propósito compartilhado entre suas equipes e audiências.

Neste contexto de liderança, fomentar um ambiente que privilegia o crescimento, o aprendizado e a inovação não é apenas uma estratégia; é uma necessidade. Os líderes de hoje devem se posicionar não apenas como gestores ou estrategistas, mas como mentores, defensores da cultura organizacional e arquitetos de um futuro onde suas equipes e clientes possam prosperar. Assim, a liderança se redefine, abraçando a complexidade do mundo moderno com uma combinação de resiliência, empatia e uma visão clara do legado que deseja criar.

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  Um Lugar Chamado "Inspira" com Karina Meyer

Um Lugar Chamado "Inspira" com Karina Meyer

Por Rizzo Miranda

Você vai parar 2 minutos para ler as respostas do “Inspira” de hoje. Mas tenho certeza que vai querer um mundo de tempo para usufruir das reflexões da Karina Meyer. É assim, ela te conquista em segundos. Quando a vi em reuniões por Teams, isso mesmo, naquelas insuportáveis janelinhas onde mal se vê o rosto da pessoa (menos ainda o olhar) me encantei pela maneira especial como ela conduzia (conduz) pequenos detalhes da conversa. Mesmo em temas de alta complexidade. Uma força de inspiração que ela gera para o time. E para quem está ao redor, como eu. Karina é Diretora de Marketing da VR e tem uma jornada lindíssima, incluindo The Body Shop e Kantar. Toda reunião com ela (sim, ela é nossa cliente!). Que sorte!

Rizzo:

O volume de dados do SXSW é brutal. Mas há sempre aquela informação que você pensa: isso eu quero muito ver acontecer, isso tem a ver comigo!. O que você colocaria nesse lugar?

Karina:

A experiência do SXSW é transformadora, tanto do ponto de vista pessoal quanto profissional, muito se falou de Inteligência artificial e o impacto que veremos na sociedade nos próximos 10 anos, apesar de tanto medo e preocupação sinalizado em cada debate, eu prefiro sempre ter um olhar mais otimista em momentos como esses e acreditar que temos uma oportunidade como sociedade de convergir o lado humano com a tecnologia, principalmente frente a dois aspectos: Pensamento Crítico e Impacto Social.

Da perspectiva do pensamento crítico, se conseguirmos de fato olhar a IA como uma ferramenta de ganho de eficiência, teremos um tempo precioso de volta e poderemos nos dedicar com mais qualidade em expandir e aprofundar o nosso conhecimento sobre temas, que hoje olhamos de forma superficial. Vivemos em uma sociedade adoecida de informações, sem critérios, sem julgamentos e refém dos algoritmos que moldam nossas opiniões. Recuperar tempo e transformá-lo em conhecimento profundo nos tornará melhores líderes, profissional e seres sociais. Para isso acontecer as conexões humanas, as experiências, o fortalecimento das comunidades serão chave nesse momento. Isso nos trará de volta a capacidade de construir narrativas e estórias que nos diferenciam das máquinas e nos fortalecerá de forma individual e coletiva. Essa reconexão com o humano pode inclusive diminuir os danos de problemas relacionados a saúde mental, que são reflexos de uma sociedade individualista e solitária.

Por outro lado, a transformação impulsionada pela IA pode acelerar as desigualdades sociais ou se tornar uma ferramenta potente para diminuí-la. Hoje ainda enfrentamos um cenário de racismo algorítmico, exclusão digital e trabalhos operacionais que podem ser substituídos por IA em grupos menos favorecidos, que podem ficar ainda mais marginalizados. Usar a IA para identificar mecanismos e forma de reduzir esses gaps sociais pode ser uma grande entrega para o futuro de uma sociedade mais justa.

Rizzo: Qual é a pessoa que você ouviu lá que mais te inspirou e que você recomendaria que a gente acompanhasse, ficássemos atentos?

Karina:

A palestra mais incrível, sem sombra de dúvidas, para mim foi a dos Daniels (diretores do Filme Tudo ao mesmo tempo agora): Why We Tell The Stories We Tell, não apenas pela narrativa potente e o formato do storyteeling construído, mas principalmente pelas provocações feitas em relação ao papel da IA versus o que nos torna mais humanos que é a nossa capacidade de contar histórias. Ela está disponível no YouTube na íntegra.

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A Relação Radical das Pessoas com o Consumo de Informação

A Relação Radical das Pessoas com o Consumo de Informação

Por Maria Claudia Bacci

O jornalismo está aí para contar histórias. E no futuro próximo, mais do que nunca, essa habilidade aliada a uma dose extra de sensibilidade será crucial para levar informação com mais emoção e despertar os sentidos, segundo o "Tech Trends Report 2024" do Future Today Institute, apresentado por Amy Webb no SXSW.

A tendência do jornalismo sensorial se baseia no crescimento de dispositivos digitais imersivos, e pode trazer consigo o debate sobre a manipulação e a credibilidade da informação.

Ela também destaca dois extremos na relação com o consumo de informação: de um lado, pessoas que acompanham as notícias de forma desenfreada e, do outro, aquelas que se desligam completamente. Comportamentos radicais que já modificam o cenário da comunicação.

Report aqui.

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Uma provocação sobre o Tech Trends Report 2024 de Amy Webb

Uma provocação sobre o Tech Trends Report 2024 de Amy Webb

Por Rizzo Miranda

Hypado ou não, o SXSW é um momento crucial para quem quer se aproximar e se manter antenado com o que acontece no universo da inovação. Acompanho com atenção esse vai e vem e tenho duas absolutas constatações: repete-se muita coisa. Isso acontece com evento anual desse porte. Mas, por outro lado, sempre tem um frescor que merece ser observado. Claro, difícil é achar essa corrente de frescor nessa galáxia informativa.

E como falar de inovação e SXSW sem mencionar Amy Webb (goste-se ou não dela...) ? Não à toa ela se mantém dentro dessa trend mais fresquinha e não tem segredo: quem trabalha com dados vai sempre ter mais atenção. Mesmo quando é um futurista. Bola de cristal não gera dados... sorry. Este ano ela veio com o conceito de "superciclo de inovação" no seu esperado Tech Trends Report 2024 do Future Today Institute. Obviamente ela aponta que Inteligência Artificial (IA) pauta tudo e é o centro da maioria das previsões dela. Até aqui nada novo:  o report mostra que IA  impacta a maioria (se não todas) as Indústrias. Ok, ok....

Claro que vamos falar muito de IA. Mas isso está dado. Gostei mais do foco em biotecnologia, com promessas de inovações que vão da saúde à sustentabilidade. Fica bom para uma área que ainda precisa refletir muito em cima dos danos “coronials” que ainda instigam nossas rotinas.

Mas o que quero deixar de provocação é:  ao mesmo tempo em que fazemos uma viagem ao futuro, discutimos ética e sustentabilidade. Um cabo de guerra em looping, pois quando um lado avança, o outro precisa se igualar. E o que está em jogo é a transformação da vida como a conhecemos. A minha. A sua!... Estamos discutindo tudo, vivendo o FOMO (sim, só piora...) mas a pergunta a ser feita é: como indivíduos não precisamos reconhecer até onde queremos ir!?

Claro que muita coisa acontecerá de forma "natural" no nosso dia a dia, mas outras estarão na sua decisão, cara liderança!

Sim, inovação é necessária, mas tem lado, sabia? Qual o seu? O meu é experimentar de alma aberta mas ter saudáveis conversas com meu anjo da guarda, meu guru predileto quando penso em qualidade de vida, privacidade e FOMO detox.

Na imagem você confere como as tendências tecnológicas têm impactado as indústrias. E o report completo deixei nos comentários.

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O Termômetro da Cultura Organizacional

O Termômetro da Cultura Organizacional

Por Maria Claudia Bacci

Diz o ditado: "Por fora bela viola, por dentro pão bolorento.”

A ideia aqui não é comentar sobre a aparência de ninguém... ou melhor, é sim! Vou falar sobre as marcas que priorizam fortalecer sua reputação para quem está da porta para fora. A estratégia perfeita para dar errado é negar uma afirmação que sempre faço: “Não existe comunicação interna”. Tudo sai para o ambiente externo.

Nesse contexto, a cultura organizacional transborda e ajuda a criar a imagem que o mercado tem de uma empresa. Uma responsabilidade que começa na liderança, mas se estende a todos.

É a partir dos C-levels que as crenças, valores e o jeito de ser e se comportar começa a cascatear. E cria nos colaboradores a primeira percepção de imagem de uma marca. É a mesma lógica de um post que fiz outro dia, em que eu dizia que não separamos as pessoas das marcas e vice-versa. Falar de gestão reputacional, também para dentro das organizações, é perceber que cultura e reputação se conectam, elas conversam o dia todo pelos corredores.

Na bowler toda vez que eu falo das essências que compõem a nossa cultura, eu reforço que ali está descrita a maneira como nos relacionamos não só para dentro, mas para fora também. Aqui, as quatro essências estão literalmente emolduradas. E - o melhor - estão presentes no dia a dia, na relação entre os bowlers, clientes e parceiros. Eu me orgulho tanto de perceber essa roda girar e refletir tudo que fazemos e entregamos.

Se você quer saber mais sobre nossas essências, elas estão nesse post: https://lnkd.in/dVNrKZM7
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Um Lugar Chamado "Inspira" com Liliane Rocha

Um Lugar Chamado "Inspira" com Liliane Rocha

Por Rizzo Miranda

Acompanhar o quanto a liderança de Liliane Rocha é importante e potente na conversa social sobre Diversidade e Inclusão nos dá aquela boa sensação de continuar aprendendo. E que ações, mais do que nunca, são tão necessárias quanto o pensamento. Nosso "Inspira" faz só duas perguntas a seguir. Mas depois invista seu precioso tempo e acompanhe a jornada dessa super líder!

Rizzo:

Direto e reto, Liliane, hoje, o quanto as questões de  Diversidade & Inclusão- e tudo que isso significa para a sociedade -  efetivamente melhoraram? Estamos nos livrando da “síndrome da efeméride”?

Liliane:

Primeiro adorei “síndrome da efeméride”. Acho que é bem isso mesmo que define a tratativa de empresas (e grandes) em relação à diversidade e inclusão, ESG e outras pautas importantes. Na Gestão Kairós - Consultoria em Sustentabilidade e Diversidade temos um estudo que chama “Diversidade, Representatividade e Percepção”, feito entre 2019 e 2021, com 26 mil respondentes. Um estudo feito com empresas que são referência . E digo que são referência porque são aquelas que em meio a uma pandemia, no contexto de extremismo globais e nacionais e tudo o mais, seguiram se preocupando com a temática de diversidade e inclusão, inclusive a ponto de fazer um censo de diversidade.

Esse estudo aponta uma média de 32% de mulheres no quadro funcional, 33% de negros e quando a gente olha a intersecção gênero e raça são 8,9% de mulheres negras, 5,9% de lésbicas, gays e bissexuais, 0,4% de pessoas trans e 2,7% de pessoas com deficiência. Então quando a gente olha o quadro funcional dessas empresas vê uma tremenda sub representatividade em relação à demografia da sociedade brasileira. A gente sabe que no Brasil a gente tem 52% de mulheres, 56% de negros, 10% de homossexuais (segundo escala Kinsey) . Os estudos apontam 7% de pessoas com deficiência, se pegarmos só deficiências severas. Ou 25% se pegarmos todas as deficiências.

Então quando a gente vai olhando cada um desses marcadores a gente pensa … nossa, como a diversidade tá sub representada dentro das grandes empresas... E quando a gente olha o recorte de liderança, nível gerente e acima, o quadro se torna mais crítico. Somente 25% são mulheres, 17% são negros, na intersecção gênero e raça, 2,6% de mulheres negras, 3,4% de lésbicas , gays e bissexuais e 0,7 (nem 1% ) de pessoas trans. E isso se repete no quadro funcional e na liderança.

Respondendo sua pergunta, me parece que não. Quando a gente olha os números a gente percebe que tem muito campo para avançar de forma consistente, concreta e potente. Inclusive para que pessoas como eu e você, consigamos ver essas mudanças ainda na nossa geração, em vida.

Rizzo:

Onde estão suas principais apostas hoje para que as conversas inclusivas gerem impacto real na sociedade?

Liliane:

Eu tenho um termo. Eu sou detentora oficial no Brasil do termo “Diversitywashing” (lavagem da diversidade). Eu chamo atenção para o fato que as empresas entenderam que públicos - dentro dos marcadores de diversidade, portanto mulheres, negros, pessoas com deficiências, LGBTQIAP+, 50 anos ou mais - são consumidores. Então passaram a fazer produtos, ter serviços e campanhas para essa parcela da população sem de fato estar trabalhando gestão para a diversidade da porta pra dentro, fazendo contratação, retenção, desenvolvimento e promoção dessas pessoas. E que tenham uma governança voltada para todas as pessoas, incluindo as que tem, como chamamos, marcadores de diversidade. Então a minha grande aposta hoje é que as empresas  - o walking your talk da Carolyn Taylor - façam de fato o que dizem que estão fazendo. Que na mesma medida que elas comuniquem produtos, serviços e campanhas para mulheres, negros, pessoas com deficiências, LGBTQIAP+, 50 anos ou mais, também realizem, internamente, ações eficazes, consistentes e constantes para essa parcela da população.

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Religião, Diversidade e Inclusão nas Empresas

Religião, Diversidade e Inclusão nas Empresas

Por Rizzo Miranda

Você sabe qual é a religião das pessoas que trabalham com você?

Essa pergunta incomoda? Não deveria... talvez seja essencial observar a resposta. Digo isso porque é possível que as pessoas que têm suas crenças conhecidas nos corredores das empresas sejam aquelas que “destoam” da maioria.

"Mas o que é a maioria?"

De acordo com o último censo do IBGE de 2010, os católicos e os evangélicos são a maioria no Brasil, com cerca de 64% da população seguindo a primeira religião e 22% a segunda. Esses dados provavelmente mudaram, uma vez que o resultado da pesquisa realizada em 2022 ainda não foi divulgado.

E temos um fato crítico pois, infelizmente, o número de denúncias de intolerância religiosa registradas no Disque 100 - serviço do governo - aumentou de 615 em 2018 para 1.418 em 2023, incluindo situações ocorridas no ambiente profissional.

Ao longo da minha vida, principalmente na infância acompanhando minha mãe, tive uma jornada absolutamente sincrética. Íamos na igreja católica, espiritismo, umbanda e outras. Hoje, me sustenta demais a minha fé na "Nazinha" (licença espiritual para tratar Nossa Senhora de Nazaré com a intimidade dos que se falam todo dia num diálogo que me é imprescindível).

Participar do Círio de N. Sa de Nazaré faz parte da minha história, da minha cosmovisão. Essas vivências me trouxeram uma abordagem plural da fé, me tornando mais respeitosa com as diversas crenças e culturas. Percebi que a religião pode ser um caminho para o autoconhecimento e conexão com o divino em dimensões bem específicas para cada pessoa, uma busca que vale a pena demais.

Introduzir essa temática nas empresas é promover Diversidade e Inclusão. O diálogo é a chave para quebrar preconceitos e estigmas, melhorando o clima organizacional e demonstrando interesse genuíno em contribuir para a construção de uma sociedade mais tolerante e respeitosa. Conhecer, além das questões técnicas, as pessoas com quem você trabalha é fundamental para humanizar e permitir a construção de uma marca com mais olhares.

Ah, vale dizer que pratico hoje o espiritismo kardecista. Minha mãe e Nazinha sempre acharam isso muito bacana. E eu penso que o universo me entende bem nessa diversidade. E eu gosto disso e me faz muito bem.

Vídeo: feito por mim durante o Círio 2023, em Belém, Pará, Brasil.

Foto: Fabricio Colene - Círio de Nazaré

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Um Lugar Chamado "Inspira" com Andrea Alvares

Um Lugar Chamado "Inspira" com Andrea Alvares

Por Rizzo Miranda

Eu mais que admiro Andrea Alvares. Sou fã mesmo! Andrea tem uma carreira maravilhosa. Uma vez brinquei com ela sobre o cargo que liderava na Natura e que envolvia tudo de bom que uma empresa poderia ter: inovação, sustentabilidade e marca. Uma liderança gigante para raras pessoas. Uma inteligência destacada.

Membro do board do Instituto Ethos entre tantas atividades, ela é nosso “Inspira” de hoje. Como sempre, 2 respostas com sua privilegiada forma de pensar o mundo. Andrea, você é sempre inspiradora!

Rizzo: sua trajetória é marcada por inovação e, em especial, em um contexto especialmente debatido, como ESG. O planeta emite sinais severos. As marcas estão fazendo seu dever de casa? No volume necessário?

Andrea: Há de tudo no mundo de hoje. Marcas e empresas que genuinamente estão buscando solucionar os impactos negativos de suas cadeias de valor e seus modelos de negócio, como marcas e empresas apenas com o discurso da mudança sem ações concretas que demonstram seu real compromisso com a mudança, como também aquelas que não se importam e não fazem nada. Agora, nada está ocorrendo no volume, intensidade e velocidade necessários para darmos conta dos desafios diante de nós. Os relatórios que acompanham o progresso com os ODS (Objetivos do Desenvolvimento Sustentável) e mesmo o Global Stocktake (inventário dos compromissos dos países na agenda climática comparado às suas contribuições nacionais determinadas), foco da última COP em Dubai, mostram que estamos longe de onde deveríamos estar na inflexão das curvas de impacto climático, o que traz consequências terríveis não apenas climáticas, mas também sociais, afetando quem já é mais vulnerável. Ainda há tempo de reverter os piores cenários, mas já passamos de alguns limites cujos impactos serão, (já estão sendo em alguns casos), bem ruins para a qualidade da vida na terra, infelizmente.

Rizzo: Você sempre esteve e está em lugares de lideranças e em boards de empresas transformadoras, as empresas efetivamente vivem sua contemporaneidade bem equilibrada entre mercado e impacto social?

Andrea: A consciência de que tudo é interdependente e que todos nós, pessoas e empresas, precisamos ser responsáveis pelos impactos que nosso modo de vida produz no planeta e nos outros indivíduos e espécies. É entender que empresas fazem parte de sociedades que, por sua vez, estão dentro de um planeta e que essa compreensão deve orientar as prioridades quando desenhamos planos estratégicos, mas também e, principalmente, quando tomamos decisões no dia a dia em nossos negócios. É complexo? Sem dúvida. Mas possível. Talvez não todas as vezes, mas muitas vezes é sim possível, se colocamos em perspectiva todas as variáveis que efetivamente devem ser consideradas e temos consciência de que não dá para continuar privatizando ganhos e socializando os impactos negativos que geramos em uma busca por crescimento infinito. A conta simplesmente não fecha no longo prazo e volta pra todos nós, como já estamos vendo acontecer.

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 Incertezas e os Tempos de Complexidade

Incertezas e os Tempos de Complexidade

Por Rizzo Miranda

Insegurança. Quantas vezes por dia você ouve e vive isso?  Eu me refiro ao sentido mais amplo e não ao restrito. Não apenas a insegurança em relação à criminalidade, por exemplo, o que não seria pouco... mas sobre os todos os "e se" que pulsam nas áreas financeira, profissional, familiar e tantas outras.

Nossas incertezas e os tempos de complexidade, caos e contradições são os temas da anotação número 22 das "24 Anotações para 2024" (conteúdo precioso), do mestre Silvio Meira. Ele ilumina esse cenário de frequentes mudanças e a batalha diária que travamos em busca da estabilidade. Você acha que ela ainda existe.

Silvio nos aponta a adaptação constante como uma habilidade essencial para o momento. Essa habilidade, junto com a resiliência, precisará ser aumentada em breve.

Avanços tecnológicos, movimentos sociais, questões políticas e de saúde, entre outros fatores, transformaram nossa visão de cenário em um caleidoscópio, que muda a cada movimento.

O fato é que causamos tudo isso na busca de inovar, descobrir novos caminhos na expectativa frenética de saber e até experimentar o que tem por trás da porta com uma placa escrito “Futuro”. E não necessariamente temos que recuar diante dela. Mas, muitas vezes, esquecemos que há coisas que não podem ser aceleradas ou ignoradas.

Minha máxima sempre foi que a inovação deve servir para resolver nossos problemas. E que não nos crie outros! No entanto, estamos tomando atalhos que nos colocam na direção contrária. Mas podemos nos recentralizar, e Silvio nos dá pistas para isso ao final de sua anotação.

Convido você a ler a anotação e refletir sobre o tema aqui.

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Um Lugar Chamado "Inspira" com Patricia Acioli

Um Lugar Chamado "Inspira" com Patricia Acioli

Por Rizzo Miranda

Hoje é dia da minha segunda convidada do “Inspira”, este espaço com duas perguntas que criei aqui para compartilhar com minha rede um pouco (muito!) de pessoas que admiro. Patricia Acioli tem uma percepção do mundo muito especial. Olha e reage ao seu redor com a inteligência de uma verdadeira antena da raça, pegando o conceito do Ezra Pound. Tem uma velocidade de pensamento incrível. E um humor sensacional. E se expressa fácil sobre o que sente e pratica. Adoro! Lidera Relações Corporativas, Estratégias de Engajamento de Stakeholders e Governança de Sustentabilidade na Scania Group. Agradecida por nos inspirar, Pati!

Rizzo:
Você está sempre trazendo incríveis depoimentos pessoais para cá e os conecta com o seu trabalho e como isso resulta na sua jornada integrada. É fato que essa mistura ficou cada dia mais complexa. Mas como lidar com isso na rotina de uma grande empresa como a sua? O que determina o melhor e o mais desafiante desse caminho?

Patrícia:
Meu trabalho é minha obra. É o que vou deixar e por isso não tenho peso em integrar minha vida pessoal nesta jornada. E sim, a rotina é corrida, mas não é um sacrifício. Tento lidar com graça, longe da perfeição - e olha, estou ficando boa nisso. O erro liberta a gente. Até pra quem não está no ambiente corporativo, equilibrar a vida e fazer escolhas não é fácil. E como diz Roberto, se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi. Minha regra de ouro: leve as coisas menos no absoluto e mais no relativo, menos definitivo e mais provisório.

Rizzo:
Liderança criativa vai muito além de fazer mais com menos e você está na liderança ampla de uma empresa e o mundo dos líderes virou uma série de câmeras, nem sempre abertas, no Teams. Está nascendo efetivamente um perfil novo de como liderar times e se relacionar com seus parceiros de trabalho? O que você considera essencial?

Patrícia:
Penso que existem vários tipos de liderança, uma delas tem como objetivo inspirar, sobem no palco, escrevem um texto ou gravam um vídeo e suas vozes arrastam multidões e corações. Mas tem a liderança do dia a dia, do trabalho paciente de desenvolver pessoas - é um jogo de um a um. São papéis complementares na formação de equipes e na geração de impacto. Fundamental para mim são: o olhar altruísta, o senso de colaboração e a mágica de enxergar o indivíduo e o grupo. E a coragem de ter atritos e fricções. Relações são também feitas disso.

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Imagem Pessoal e Profissional: Quando Se Tem um "crachá" Está Tudo Associado

Imagem Pessoal e Profissional: Quando Se Tem um "crachá" Está Tudo Associado

Por Maria Claudia Bacci

Hoje vou propor um exercício. Vem comigo!

Pense em uma pessoa com um papel de liderança.

Pensou?

Talvez eu não faça ideia de quem seja, mas eu tenho certeza de que, quando perguntei, você pensou na empresa em que essa pessoa atua ou já atuou. Se você pensa em mim, pensa na bowler. E vice-versa.

Percebeu como a imagem da liderança está atrelada a imagem da marca, mesmo em situações simples como essa?

Há algum tempo, publicamos um conteúdo na página da bowler que dizia que o perfil do CEO no LinkedIn é o segundo canal mais buscado para informações de uma empresa, ficando atrás apenas do site institucional.

Agora, como liderança, reflita sobre como a sua imagem fortalece a da marca para a qual atua. Ou, ainda, será que a imagem da empresa impõe algum risco à sua? O fato é que, quando se tem um "crachá", está tudo associado. Então, fazer gestão de imagem, pessoal ou profissional, é uma coisa só, integrada.

Se quiser ler o artigo que mencionei está aqui.

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Um lugar chamado "Inspira"

Um lugar chamado "Inspira"

Por Rizzo Miranda

Considero admirar uma pessoa uma forma de educação continuada. Por conta dessa crença vou começar aqui, hoje, no meu perfil, uma preciosidade quinzenal, sempre com duas perguntas para pessoas e profissionais que estão na minha lista de pessoas necessárias. Chamei de “Inspira”. Tanto pelo significado “fazer nascer o entusiasmo criador” quanto sobre “inspirar o ar”. Nos dois casos, essenciais! O "Inspira" de estreia é com a Tatiana Gracia, um dos maiores talentos da Mondelēz International na Transformação, Inovação, Qualidade… uhh! Uma pessoa incrível. Agradecida Tati!

Rizzo: Você aborda com brilhantismo a questão da empatia e da humanização no universo do marketing, no mercado, enfim. Como avalia, em 2024, esse impacto nas empresas 1 ano após o país ter ficado muito polarizado. Progrediu? O que ainda é preciso fazer?

Tatiana: Em 2024, após um período de intensa polarização no Brasil, é possível observar uma busca no que diz respeito à empatia e humanização no universo do marketing e nas práticas de liderança. Trago em destaque:

Maior Consciência Social nas Empresas: Empresas estão se tornando mais atentas ao seu papel social e buscando estarem alinhadas com valores sociais e ambientais em resposta a uma demanda crescente dos consumidores por marcas que não apenas ofereçam produtos e serviços de qualidade, mas que também demonstrem compromisso com questões sociais relevantes.

Comunicação Mais Empática: Há um esforço visível, porém, ainda em adotar uma comunicação mais inclusiva e empática, valorizando diversas perspectivas e a inclusão de vozes diversas nas narrativas de marca.

Lideranças Mais Humanizadas: Líderes estão começando a reconhecer a necessidade de adotar práticas de gestão mais humanizadas, promovendo ambientes de trabalho inclusivos e empáticos, o que influencia positivamente a cultura organizacional e o bem-estar dos colaboradores.

Apesar dos avanços, os desafios são grandes e aceleração dessas habilidades são cruciais!

Para isso, é essencial garantir que a empatia e a humanização sejam mais do que meras estratégias de marketing ou programas de recursos humanos, tornando-se valores fundamentais da cultura da empresa. Isso exige uma abordagem autêntica e consistente, investimento no desenvolvimento dessas habilidades e desenvolvimento de métricas que avaliem o impacto e estejam refletidas na performance e bônus dos gestores.

Rizzo: Este ano há uma expectativa de grandes eventos relacionados ao clima e a uma virada mais acentuada para os temas de IA que impacta vários aspectos. Olhando sua expertise no tema, como isso chega para a dinâmica do mercado de trabalho, especialmente no foco intergeracional?

Tatiana: Em 2024, percebo que a evolução na IA e os eventos climáticos significativos estão criando um impacto notável no mercado de trabalho, particularmente na dinâmica intergeracional. O avanço da IA está redefinindo as competências necessárias em todas as faixas etárias, exigindo dos jovens habilidades digitais avançadas e dos mais velhos uma adaptação rápida às novas tecnologias. Isso cria uma oportunidade única para uma colaboração intergeracional, onde o conhecimento tecnológico pode ser complementado pela experiência e conhecimento contextual.

Além disso, a urgência dos desafios climáticos está fomentando uma consciência ambiental que atravessa todas as gerações, levando à necessidade de inovações sustentáveis e de uma força de trabalho versátil e adaptável.

Ao meu ver, este novo cenário gera tanto desafios quanto oportunidades para o mercado de trabalho. As organizações precisam abordar a lacuna de habilidades entre diferentes gerações, incentivando a troca de conhecimento e o letramento sobre etarismo, essa deveria ser a nova norma. Esta abordagem não só melhora a adaptação às mudanças tecnológicas e ambientais, mas também enriquece a cultura organizacional, aproveitando a mistura de experiências e perspectivas para enfrentar os desafios contemporâneos de maneira mais eficaz e inovadora.

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Qual problema queremos resolver?

Qual problema queremos resolver?

Por Maria Claudia Bacci

Qual problema queremos resolver? Essa é a pergunta-chave para entender qual será a contribuição efetiva da comunicação.

Respostas possíveis? Reputação, awareness, reconhecimento, fortalecer a cultura, atrair talentos... Cada empresa tem seus desafios de negócios e cada marca, seu estágio de maturidade, assim como recursos, por vezes bem limitados.

Fazer as perguntas certas é crucial para traçar uma estratégia que saia do papel. Afinal, colocá-la em prática é fácil! E um dos erros mais comuns que percebo é a dificuldade em responder à pergunta central que coloco neste post.

Depois de listar as perguntas e respondê-las com metodologia (na bowler temos a nossa, e funciona muito bem nesses processos), a estratégia surge naturalmente. E o tático? Ele se impõe, como sempre diz minha sócia Rizzo Miranda.

Afinal, precisamos de respostas ou perguntas? (PS: acabei o post com uma pergunta...)

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O Cenário da IA para 2024

O Cenário da IA para 2024

Por Rizzo Miranda

Estamos fazendo as perguntas certas sobre o que vem por aí com IA Generativa?

Como refletiu Einstein.... se eu tivesse uma hora para resolver um problema e minha vida dependesse da solução, gastaria os primeiros 55 minutos tentando descobrir a pergunta certa a fazer.

Cabe muito nesse caso. Não dá para negar que 2023 foi o ano da “explosão” da Inteligência Artificial e, sem dúvida, o nosso mercado de comunicação e marketing foi um dos mais impactados pela tecnologia. Como isso continua em 2024 com as cizânias que despertou?

Se na primeira onda, a capacidade de automação da IA afetou principalmente as atividades de trabalho físico, já em 2023 com a IA Generativa vimos que é possível criar, do zero, textos, imagens e até vídeos muito rapidamente e com poucos cliques. Ficou tão fácil que tem até um “quê” de gamification. Avatares ou “memes verdade’ como o que chegamos até a acreditar: Papa Francisco de jaqueta fofinha de frio. Mas o fato é que, para além de virais na internet, a Inteligência Artificial assumiu, rapidamente, um papel instigador no trabalho criativo da comunicação.

O relatório ‘The Economic Potential of Generative AI: The Next Productivity Frontier’ mostrou que, no ano passado, a IA aumentou em 65% o potencial automação técnica no setor de Serviços de Comunicação e 53% na área de Gestão Criativa e Artística. Anotou a placa do caminhão?

Há muito o que refinar, claro. Não só o trabalho do “conceito ao concreto”, como diz Amy Webb, mas também em como a sociedade lida com IA, partindo da regulamentação, passando por sistemas antiplágio (alô, The New York Times ) até a adoção (compulsória, será?) de políticas por parte das empresas para garantir a ética e transparência sobre o uso da tecnologia. E devemos dar o verdadeiro foco no que é essencial: o lado humano precisa falar mais alto. As transformações são sempre bem-vindas, mas não podemos abandonar a ideia de que elas devem vir para nos ajudar. Com colaborações e sem resistências, é óbvio! Mas com bom senso sempre vamos melhor.

Solução para um problema do homem é tecnologia. Com ou sem IA. O contrário... nem sempre é verdadeiro.

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Os Desafios da Carreira Feminina

Os Desafios da Carreira Feminina

Por Maria Claudia Bacci

A capacidade de equilibrar as múltiplas funções femininas com uma carreira de destaque ainda precisa provar seu valor, dia após dia. E, no caso das mulheres, os dias são longos. Tão longos que viram anos. Essa não é uma opinião minha, mas uma realidade nacional e internacional.

Um exemplo?

80% da lista das 100 mulheres mais poderosas da Forbes de 2023 têm mais de 50 anos. O que mostra que, além de uma prova diária, é uma trajetória longa.

Outro exemplo?

"Provavelmente suas gestações atrapalharam essas iniciativas, o que poderá ser compensado no futuro". Essa foi a justificativa do CNPq a uma pesquisadora que estava solicitando a bolsa de produtividade. O órgão se viu obrigado a emitir uma nota e a admitir a falha. E a pesquisadora terá um novo caminho a percorrer.

O cenário ainda é cheio de desafios para nós mulheres. Dados do relatório Women in Business 2023 mostrou que a participação feminina em posições de alto escalão aumentou 38% no último ano. Ainda é pouco frente ao gap atual. O relatório Global Gender Gap do Fórum Econômico Mundial (WEF), diz que levará mais 132 anos para eliminar o gap global de gênero.

Os números até melhoram, mas de forma lenta, e com isso, há uma perda da potencial contribuição feminina para as empresas.

A nossa caminhada é mais complexa, vamos mudar essa realidade.

Um 2024 cheio de mulheres por aí! Confira a lista da Forbes com as que já estão lá.

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Bowler no Spotify!

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Os chatos e a relação de resultado

Os chatos e a relação de resultado

Por Maria Claudia Bacci

“Chato tem prioridade.”

Quem me conhece, já me ouviu falar essa frase inúmeras vezes. Mas o que ela quer dizer? “Se eu for seu cliente, é só ficar no pé que saio na frente?” ou “Devo parar tudo e atender sempre que um chato chamar?”

Não, quer dizer que temos senso de urgência, e com alto grau de exigência e qualidade. Achamos bom ter aquele cliente, prestador de serviço ou parceiro que puxe a nossa régua pra cima.

Na bowler temos processos para atender demandas de clientes, mas costumo usar essa frase pensando em algo muito importante para a nossa reputação: celeridade com profundidade

Essa é inclusive uma das essências da bowler “Relações de Resultado - Foco e pragmatismo. Profundidade com objetividade..”

E pra garantir esse nosso valor, somos chatos mesmo. E com a gente. Nos cobramos da melhor entrega.

E você? É chato com você mesmo?

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Para fechar 2023

Para fechar 2023

Por Rizzo Miranda

Brigar com o algoritmo publicando post na virada do ano parece causa perdida de visibilidade. Mas não quis deixar de reforçar uma mensagem importante da nossa vida na bowler. E que, claro, como uma #bowler, também me fez ter um ano novamente especial.

Vivemos 2023 numa grande ciranda de dias para dar luz às melhores ideias e ajudar a promover diálogos pertinentes entre as marcas/projetos de nossos clientes e a sociedade. Isso sem cair nas armadilhas assustadoras do FOMO (fear of missing out) ou da solução simplista de embarcar em toda e qualquer tendência vigente fácil.

Estivemos andando pelos caminhos da boa provocação para instigar nosso time, de aprendizados colocados na mesa, de menos abraços presenciais do que desejávamos (mas os que tivemos… que especiais!) e dos feedbacks sempre bem pensados e endereçados para o fortalecimento de nossa cultura.

E este ponto foi central: envolver nossos #bowlers e nossos clientes e parceiros com nossa essência. E dentre elas destaco neste post: “Trabalhar feliz. Antes (e depois) de tudo ser do bem.”

Quando, há pouco mais de dois anos, cheguei como sócia na bowler todas as 4 essências (criadas pelos meus sócios Maria Claudia Bacci e Eduardo Severi) me diziam ser essa a melhor escolha para uma nova fase de vida e trabalho. Mas ser feliz e ser do bem extrapolou minha expectativa. O motivo é simples: a gente exerce. Claro que tem nuances, mas temos muito cuidado para não sermos distópicos e trabalhamos para polinizar o time com ela. Fácil? Muito ao contrário! Quando olhamos ao redor, vemos que essa não é uma missão trivial. Pelo fato nada simples que o mundo está cada dia mais tóxico, complexo e tem arrastado as pessoas para práticas idem. Sim, escolhas definem sua qualidade de vida profissional e pessoal!

Um 2024 feliz e do bem para vocês!

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Comunicação para Diversidade e Inclusão by bowler

Comunicação para Diversidade e Inclusão by bowler

Por Rizzo Miranda

Não faz tempo. Podemos até achar alguns exemplos recentes que demonstram como diversidade e inclusão entraram na pauta obrigatória das marcas de maneira irreversível. E esses acontecimentos foram tão decisivos que impactam hoje todos os setores de negócios, especialmente por se tratar de um tema de projeção transversal. Vai desde novas estruturas organizacionais para abrir espaço para cargos de D&I, passa pela representatividade dentro dos times de profissionais e chega às estratégias de comunicação e relacionamento com o consumidor final, mesmo que seja uma empresa B2B. Para D&I as barreiras de modelos de negócios sumiram. Ela atravessa a reputação da marca independentemente disso.

A sociedade moveu seu comportamento na direção da atitude das marcas e aprofundou sua percepção de que suas lideranças eram mais do que pessoas técnicas. Elas, em si, também são a representatividade da atitude da marca. E, se assim o é, necessariamente seu comportamento é também observado através desse filtro que é, a cada dia, inegociável.

Na bowler entendemos rapidamente esse movimento reputacional. Nossa experiência com gestão de crise ajudou? Sim. Nossos projetos de posicionamento executivo (thought leadership) também? Certamente. Mas, muito mais do que isso, transformamos diversidade e inclusão em pilar essencial da comunicação com visão do chamado “storydoing”.

O que nos levou a isso? O claro entendimento que o mercado passou a ter 3 níveis de comportamento: marcas que já possuíam iniciativas, mas não tinham uma estratégia de comunicação que as endereçasse de forma assertiva; marcas que imediatamente iniciaram projetos sérios em busca de correções históricas como pede a sociedade que consome seus produtos; e, finalmente, marcas que, mesmo vivendo nesse ponto de tensão social e com impacto nos negócios, continuam praticando o “brain washing”. O velho conhecido “faço um ajeitadinho” do tema e toco a vida, sem efetivamente ter compromisso com nada...

E sua marca, está em qual desses grupos? Você tem comunicado corretamente seus projetos de D&I? Como faz para superar crises que envolvem o tema? A bowler não tem todas as respostas. Mas tem muitos cases de sucesso nesse novíssimo cenário e gostamos de dividir essa experiência com quem entendeu esse gigante passo à frente.

Veja como a bowler pode te ajudar a ter uma marca mais relevante e com mais representatividade.

Uma carta para 2024

Uma carta para 2024

Por Maria Claudia Bacci

Na história da bowler não valorizamos o engessado, o imutável. Gostamos da liberdade de atuar com equilíbrio, responsabilidade e flexibilidade para que o tempo dedicado ao trabalho seja o mais leve, focado e produtivo possível. Nascemos em um modelo que não era nem híbrido e nem físico. É o modelo livre. É o nosso queridinho e também do nosso time - os bowlers -.

Somos livres e assim nos manteremos. O ano de 2023 promoveu acalorados embates em torno do modelo híbrido. Tão debatido nos anos anteriores, esse ano ele saiu da discussão e veio pra prática. De forma geral, acabaram as teorias e chegou a vida como ela é; com a regra clara e um modelo fixo a ser seguido.

No entanto, passado esse ano eu preciso reconhecer que parte de criar esse ambiente livre e leve que acreditamos e queremos preservar, se dá por meio da confiança, do vínculo, do apreço e da troca com as pessoas. E aí não dá pra competir com o olho no olho, com a risada no café, com a ideia que surge no elevador e com o pé de ouvido em um projeto que não é da sua área, mas você adoraria fazer parte. Vamos continuar evoluindo para achar o melhor formato.

Nossa celebração de final de ano, evidenciou o brilho no olho do estar junto, do toque, do abraço. Em 2024 estaremos mais juntos, fazendo a nossa essência ‘Trabalhar feliz e antes (e depois) de tudo, ser do bem” uma prática mais próxima.

Venha mais perto, 2024, com novas portas se abrindo…

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