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Artigos, ideias e leituras para se atualizar.

Autenticidade: O Elo Humano na Era Digital

Autenticidade: O Elo Humano na Era Digital

Na constante busca pela atenção, gerar identificação e conexão é precioso, tornando a autenticidade o novo ouro da Era Digital.

De iniciativas criativas a narrativas impactantes, o ato de ser autêntico faz parte das práticas essenciais para navegar no horizonte da mudança, como apontamos na Carta Bowler.

E falar de autenticidade é falar de pessoas. Por isso, estendemos nossa conversa para Karina Meyer, Diretora Executiva de Marketing da VR, que aborda a importância de as marcas terem um propósito claro, serem fiéis ao posicionamento e humanizarem a comunicação.

Confira a entrevista completa:

B: Em tempos de fake news e IA, como a confiança se conecta com os desafios e oportunidades da comunicação, considerando o crescente predomínio do digital sobre o contato humano?

K: Acredito que, em um contexto tão desafiador como este, as marcas passam a ter um papel estratégico na comunicação, trabalhando ativamente conteúdos que combatam a desinformação. A autenticidade é fundamental, e esses conteúdos devem estar atrelados a territórios de relevância para a marca, podendo, assim, torná-las especialistas e/ou autoridades no assunto abordado.

Esse posicionamento, muitas vezes, dependendo do tópico, é evitado pelas empresas, que acreditam que um posicionamento pode ser interpretado como uma posição política e, consequentemente, partidária, o que nem sempre é verdade. Assim, as marcas perdem a oportunidade de serem um suporte de credibilidade para seus consumidores e de usarem suas comunidades para esclarecer fatos ou combater o que é fake.

Ter a coragem de assumir essa posição é um caminho para fortalecer o engajamento e as relações de confiança com sua base de consumidores. O desafio vai além da discussão tecnológica; ele é sobre o papel social que as marcas podem e devem assumir, de forma ética e transparente.

B: Em um mundo de mensagens "pasteurizadas", quais os maiores desafios para se comunicar com autenticidade?

K: Na busca pelo próximo "like" ou na fuga do cancelamento, somente a autenticidade nos salvará. Ter um propósito claro, ser fiel ao seu posicionamento e humanizar a comunicação é o que manterá as marcas vivas e relevantes ao longo do tempo.

No contexto atual, é impossível não errar e, se estivermos 100% focados em não cometer erros, teremos marcas cada vez menos corajosas e perderemos a oportunidade de fazer parte, de fato, da vida das pessoas. A tecnologia pode nos ajudar cada vez mais a identificar nosso público, suas diferentes personas e seus comportamentos. Dentro de uma linguagem consistente de marca, podemos adaptar a mensagem de forma autêntica e genuína para entrar nas melhores conversas de um jeito que só aquela empresa poderia fazer. Não precisamos estar em todas as conversas ou falar sobre todos os assuntos, mas devemos escolher como, quando e onde estar, e alinhar isso a um propósito maior é o que nos diferenciará dessa pasteurização.

No #jeitobowler, a verdadeira força das marcas reside na capacidade de construir pontes humanas em um mundo cada vez mais digital. Ao priorizar o cuidado nas relações, o engajamento autêntico, a importância da diversidade e a comunicação transparente, as empresas podem criar um ambiente de confiança e bem-estar para seus públicos. Acreditamos que a valorização genuína das pessoas é o pilar para a construção de relacionamentos duradouros e significativos.

IA e Inteligência Natural: uma sinergia revolucionária

IA e Inteligência Natural: uma sinergia revolucionária

Listas, aprendizados, insights sobre “mais do mesmo”. Em tempos de tantas incertezas, queremos receitas e fórmulas para o sucesso, certo? Não por aqui.  

O #jeitobowler questiona, desafia o status quo e nos levou a um profundo mergulho no Zeitgeist para repensar o futuro da comunicação. Voltamos à tona com a Carta Bowler, nosso manifesto para navegar na mudança.  

Mas, não paramos por aí!  

Convidamos Natalia Zimerfeld, Vice-Presidente de Marketing e Comunicação da Capgemini para falar com a gente sobre IA e Inteligência Natural. 

Pendulando entre FOMO e JOMO na relação com a IA, a inteligência natural segue soberana. Aqui na Bowler apostamos em uma sinergia revolucionária entre o humano e o artificial. Para Maria Claudia Bacci, "somos todos viabilizadores de um resultado fantástico para as mais diversas vertentes da comunicação e dos negócios". Natália acredita que “a IA não apenas otimiza estratégias e recursos, mas também catalisa a inovação, proporcionando às marcas um diferencial competitivo significativo”. 

Acompanhem a entrevista na íntegra: 

B: Para você qual sentimento se sobressai mais com a chegada da IA na sua trajetória profissional: Fear ou FOMO?   

N: A Inteligência Artificial (IA) tem transformado não apenas o segmento de tecnologia, mas todos os setores da economia. A velocidade e dinamismo da crescente evolução de IA provoca em mim uma sensação de FOMO, mas de não de uma forma negativa, já que minha carreira tem sido pautada, ao longo dos anos, pelo surgimento de oportunidades e negócios em ambientes de extrema inovação e alta tecnologia. A integração da IA nas práticas de marketing não só otimiza as estratégias e maximiza os recursos, mas também abre caminho para mais inovação, trazendo um grande diferencial para as marcas em um mercado cada vez mais competitivo. Com todos esses benefícios, é inevitável que a grande rapidez de desenvolvimento e novos recursos de IA gerem sempre um sentimento de querer aprender e aplicar cada vez mais os recursos dessa tecnologia, sem um minuto a perder. 

B: ⁠Com o advento das Gen AI, como será possível criar um ambiente de trabalho que não só preserva a qualidade, mas também expanda as possibilidades de inovação e eficiência? 

N: Os estudos globais da Capgemini apontam que a evolução da tecnologia está diretamente ligada à criação de ambientes de trabalho cada vez mais inovadores, criativos e eficientes. Especialmente em relação à área de marketing e comunicação, nosso último relatório “CMO Playbook”, sobre IA Generativa, apontou que mais da metade dos líderes da área acreditam que, em longo prazo, a IA aumentará a criatividade e as habilidades humanas sem substituir os profissionais, que poderão se dedicar mais às principais decisões estratégicas. Segundo o estudo, mais de 50% das organizações já alocaram orçamentos para a implementação da tecnologia em marketing, sendo que os principais benefícios de IA estão focados na experiência dos clientes, criação de campanhas e desenvolvimento de novos produtos.  Além disso, nossa pesquisa “Gen AI em Sustentabilidade”, revela que, globalmente, 58% dos executivos de RH consideram o uso da IA Generativa para finalidade de diversidade e inclusão entre suas três principais prioridades nos próximos 12 meses. Essa é mais uma comprovação de que as novas tecnologias estão sendo cada vez mais aplicadas no aprimoramento dos ambientes de trabalho, favorecendo a inovação e a eficiência.

Seguindo a nossa essência de olhar para frente e evitar o óbvio, iniciamos um movimento irreversível em direção ao futuro da comunicação. Em breve, aprofundaremos – junto com lideranças inspiradoras – os demais pilares da Carta Bowler.  

CARTA BOWLER PARA 2025

CARTA BOWLER PARA 2025

Inspiração para Navegar no Horizonte da Mudança

Em um mundo onde a única certeza é a mudança, fizemos uma pausa para refletir sobre o que nos mantém resilientes e contemporâneos como agentes da comunicação e, também, como seres humanos.

Num contexto de eterna – e cada vez mais acelerada - transformação, nos questionamos sobre como honrar e proteger os princípios e valores que transcendem as tendências passageiras.  Ao final da nossa reflexão, surge um pensamento motivado por nossa crença na colaboração: por que não dividir esse momento tão estratégico com a nossa rede? Eis que nasce a “Carta Bowler para 2025: Inspiração para Navegar no Horizonte da Mudança” destinada a todos aqueles que tem sob sua responsabilidade marcas e pessoas, em âmbitos profissionais e pessoais.

E, com o objetivo de facilitar a compreensão do nosso propósito com esse documento, oferecemos essa leitura como uma espécie de ‘fagulha’ para um mapa de navegação nas práticas que vemos como base de qualquer iniciativa de comunicação, influência e impacto. ​

Bom proveito!

Inteligências em prol da estratégia ​

Inteligência artificial ou inteligência natural: como ser um líder de destaque na vanguarda da intersecção das inteligências e quais riscos de ficar de fora dessa nova era? Nossa crença é que somos todos viabilizadores de um resultado fantástico para as mais diversas vertentes da comunicação e dos negócios.

A verdadeira liderança do futuro está na capacidade de harmonizar o poder analítico e a velocidade de produção da IA com a sabedoria intuitiva da IN. Estarão em posições de destaque as pessoas, marcas e empresas que conseguirem extrair das mais diversas plataformas de IA o máximo de suas capacidades no papel de conselheiros tecnológicos e de executores velozes das mais diversas tarefas, tornando a missão do líder a de atuar como uma bússola moral e mediadora de pensamentos originados na junção de ambas as inteligências.

Soma-se a essa reflexão o princípio máximo da valorização de tudo aquilo que é humano, de carne e osso, e que nos conecta à realidade das relações. O efeito rebote crescente, nascido no pós-pandemia, é traduzido pela crescente (re) valorização das interações presenciais e ‘reais’. Juntas, as duas pensatas acima deflagram a formação de um novo líder revigorado pelas inteligências que o cercam e o suportam. Essa integração reflete uma visão mais profunda do potencial humano e tecnológico trabalhando em uníssono. Ao encontrar a intersecção perfeita, é possível criar um ambiente de trabalho que não só preserva a qualidade, mas também expanda as possibilidades de inovação e eficiência.

Atitude Resolutiva e Adaptabilidade na Economia Conectada ​

Partimos da crença de que a filosofia da resiliência é mais do que essencial e deve ser um traço de personalidade de gestores, marcas e empresas que buscam a sobrevivência e o sucesso. Não é apenas uma resposta ao inesperado, é uma postura ativa de abraçar a mudança dada como inevitável com coragem.

Essa atitude elástica e resolutiva nos capacita a abraçar a adaptabilidade como uma competência essencial no cenário da economia conectada. Cada vez mais é necessário se antecipar aos problemas e estar sempre à frente do planejamento, desenvolvendo uma cultura de vigilância proativa. A máxima de que ‘a preparação bate o planejamento’ ganha força.

Na mesma medida, é preciso manter a determinação diante dos obstáculos e estabelecer processos que viabilizem decisões rápidas, mesmo em situações de incerteza. Assim, uma abordagem proativa e determinada para enfrentar desafios e encontrar soluções eficazes para problemas não apenas suporta a adaptabilidade, mas também a amplífica, capacitando as empresas a navegarem eficazmente no ambiente dinâmico e frequentemente disruptivo no qual estamos imersos. 

Mindset de Evolução Contínua  ​

Não há nada mais poderoso do que uma ideia cujo tempo chegou. Mais inspiradora que essa frase de Victor Hugo, impossível. Vivemos na Era da Hiperconexão e da Evolução Contínua, onde o cerne de toda a mudança passa pelo questionamento incessante: como inovar e liderar, dia após dia, a criação de iniciativas e narrativas que sejam verdadeiramente impactantes?

A mentalidade de evolução contínua é capaz de alimentar a criação de histórias únicas e diferenciadas. Quando uma marca inova, ela gera novas experiências e soluções que podem ser transformadas em narrativas cativantes. Por isso, priorizamos a integração de progresso e tradição, desenvolvendo histórias que não apenas impulsionam o avanço, mas também ressoam com a essência autêntica do propósito e do branding, conectando novas iniciativas com valores e pilares perenes de marcas, pessoas e negócios.

Cuidado com as Pessoas e Autenticidade ​

Acreditamos fortemente que a autenticidade nas relações é o reflexo da valorização genuína das pessoas. A intenção de construir relacionamentos duradouros em um mundo onde a comunicação digital muitas vezes substitui o contato humano demanda a preservação da autenticidade como diferencial competitivo.

Adicione a essa visão o filtro pós-pandêmico, no qual as relações interpessoais passaram por uma transformação significativa. Embora não seja novidade para ninguém, é preciso considerar esse olhar cuidadoso com as pessoas que nos cercam. O distanciamento social promoveu a necessidade de cuidar do novo tripé de gestão das pessoas, constituídos por: engajamento autêntico, em que defendemos a promoção de interações significativas multicanais que reflitam os valores humanos de marcas e negócios; a celebração da diversidade e da inclusão, por meio de narrativas que abordem a multiplicidade de pensamentos e legados, e a comunicação transparente, que promova um diálogo honesto e respeitoso com os mais diversos stakeholders.

A preservação da autenticidade nas relações interpessoais, especialmente em um contexto em que o digital prevaleceu sobre o presencial, se torna um diferencial competitivo inestimável. Empresas que conseguem manter essa autenticidade são percebidas como mais confiáveis, humanas e preocupadas com o bem-estar de seus públicos

Excelência e Influência Multidimensional ​ 

A influência verdadeira é multidimensional, combinando autenticidade, conhecimento e a capacidade de inspirar. Em um cenário de transformação constante, o poder da influência reside em sua capacidade de se adaptar, permanecer autêntico e ressoar com os valores e expectativas em evolução na sociedade.  

Líderes, marcas e indivíduos que dominam a arte de influenciar terão sempre a capacidade de moldar o futuro, navegando pelas complexidades de um ambiente em constante evolução com inteligência e insight. Entendemos, porém, que é necessário um salto no conceito de influência: a diversidade de vozes. Hoje, a influência não é monopolizada por poucos; ela está em múltiplas vozes e plataformas, permitindo uma riqueza de perspectivas que pode influenciar de maneira eficiente. Desta forma, ao voltar ao princípio básico da comunicação de mão dupla, a segmentação personalizada é urgente, bem como a capacidade de dialogar nos canais precisos, nos quais a sua audiência está de fato. ​  

Na Bowler, abraçamos a mudança com coragem, nutrimos o crescimento com propósito e buscamos a excelência em cada relação que construímos. A somatória dessas atitudes com a premissa de olhar para a frente, buscar o novo e evitar o óbvio é a garantia de que, juntos, podemos navegar por este mundo em constante transformação com sucesso, confiança e resultados. 

Quer ter esse conteúdo na palma da mão ou compartilhar com alguém?

Quem é a Bowler - Somos uma agência boutique e consultoria de negócios de marcas que buscam na nossa expertise a atuação por meio de estratégias inovadoras de comunicação e marketing. Sem barreiras definidas pelo uso restrito de "caixinhas", nosso modelo mental é capaz de integrar relações públicas, gestão de stakeholders, relacionamento com imprensa, gestão de crise, digital, comunicação interna, branding e publicidade. Para nós, o que define o uso dessas ferramentas disponíveis é um deck de comunicação inteligente que ajude a resolver, prioritariamente, um problema de negócios. 

Ei, liderança, o que está no seu prompt pra 2025?

Ei, liderança, o que está no seu prompt pra 2025?

Por Carolina Short (CGO Bowler)

Agora, sim, um novo ano no ar! Em meio a tantas demandas - OKRs, planejamentos, orçamentos, gestão de pessoas, dentre outras, você se encontra à frente de um prompt robusto pra comandar um time, um projeto, um propósito e/ou a somatória de todos nos próximos 12 meses. E, assim como para usar com eficiência os mais diversos aplicativos de Inteligência Artificial, o mindset de uma liderança clara e consistente depende de um conjunto essencial de skills.  

Traçando um paralelo com o que tenho aprendido com IA, reuni aqui a minha lista de top 5 habilidades para quem está nesse momento se preparando pra executar 2025 com estratégia e assertividade. Olha só!  

⦁ Clareza das metas e propósitos: a golden rule, sem dúvida! É preciso saber aonde sua área quer chegar, qual a contribuição da sua BU para o negócio e, sobretudo, qual será a missão do seu time.  

⦁ Comando claro e preciso: à frente de um prompt, a escolha das perguntas é estratégica. Frente ao time, pares e líderes, as palavras devem ser precisas, corretas e fiéis ao que é esperado da execução.  

⦁ Compreensão, double check ou debriefing: independente do nome, é aqui que você se certifica de que o comando, as orientações foram interpretadas corretamente pelos interlocutores - IA ou não, o básico da comunicação se mantém: é e sempre será uma via de mão dupla. Por isso, capriche nos detalhes, dedique-se ao briefing e seja incansável nessa etapa. 

⦁ Comunicação (e execução eficaz): voilà! Sua interface materializou a estratégia e o prompt devolveu o conteúdo solicitado. Seu time captou o briefing inicial e realizou as tarefas. Se a rota mudar, é imperativo manter a comunicação clara e tempestiva. Realize checkpoints e alinhe-se com os envolvidos.  

⦁ Time alinhado: mais que unido, assertivo. Já falei de clareza, certo? Pois reforço aqui: sem compreensão do objetivo comum, o dia a dia torna-se um martírio para todos, gerando ansiedade e desconforto. O comando claro passa não somente pelas palavras certas, mas sobretudo pelos recursos corretos destinados às suas tarefas. Olhe para a equipe e tenha certeza de que cada profissional esteja dedicado àquilo que entrega com excelência. 

Quer continuar o assunto? Manda uma mensagem e você vem conhecer a Bowler! 

  

Será mesmo que é tudo sobre a GenZ?

Será mesmo que é tudo sobre a GenZ?

Por Rizzo Miranda

“Como a Geração Z se comporta no trabalho?”, “Comportamentos de consumo da Geração Z”, “Onde a Geração Z está no digital?”
Essas são algumas das chamadas de diversos conteúdos que estamos lendo recorrentemente e, claro, você também deve ter percebido.

Mas quis lembrar aqui alguns dados bacanas que a comunicação das empresas deve manter na mira mais do que andam fazendo.

Em uma busca rápida aqui no Sr. Google, encontrei alguns números que ajudam nessa reflexão:

- De acordo com o site Longevidade, em maio de 2022, o Brasil tinha mais de 54,8 milhões de pessoas com mais de 50 anos.

- Mais de 13 milhões de pessoas com mais de 50 anos trabalham no Brasil.

- A Economia Prateada é considerada a terceira maior atividade econômica do mundo, movimentando 7,1 trilhões de dólares anualmente no mundo, e no Brasil, ela movimenta 1,7 trilhões de reais por ano.

🔎 Só para lembrar, a “Economia Prateada” - mercado formado por pessoas com 50 anos ou mais- já abrange 54 milhões de consumidores no país. Estimativas indicam que a movimentação financeira da longevidade chegará a R$ 3 trilhões em 2030.
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Antes de continuar, vamos fazer um combinado? Por favor, ao ler este post, tente não criar uma imagem mental de pessoas 50+ como aquelas de banco de fotos. O que queremos comunicar começa na nossa mente, não é mesmo? E isso vai além do etarismo (que por si só já seria lamentável)
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É óbvio que é importante olhar para as novas gerações e as tendências que as cercam, mas não valorizar a comunicação com a Geração X e os “Boomers” pode ser um grande erro.

“Ah, mas eles não estão no digital ou não engajam em campanhas.”

A pesquisa “Diversa Idade”, realizada pela Globo, revela que 92% das pessoas com 50 anos ou mais acessam a internet e sete em cada dez compram utilizando canais digitais ao menos uma vez por mês. Além disso, sete em cada dez brasileiros nessa faixa etária não conseguem mais imaginar viver desconectados.

E mais: além de passar o cartão e apertar o botão “curtir”, essas gerações também estão movimentando a creator economy. De acordo com a Silvers Makers, o Brasil tem 895 criadores de conteúdo com idades entre 45 e 75 anos que estão no Instagram, Facebook e TikTok.

Como falou Silvio Meira, as empresas precisam criar suas próprias redes para promover conexão entre as pessoas e gerar valor para cada uma delas e para o todo. E aqui complemento: e é preciso que seja interessante para pessoas de todas as idades.

*Conteúdo também disponível no LinkedIn.

Comunicação Interna Que Funciona

Comunicação Interna Que Funciona

Por Maria Claudia Bacci

Como anda a comunicação interna por aí? Dar conta dos pedidos de todas as áreas da sua empresa tem sido desafiador?

Pois é, eu sei. Em anos de experiência em comunicação, as questões da Comunicação Interna sempre foram uma das principais dores que vi nos negócios. E é por isso que esse é o tema dos posts gêmeos meu e da minha sócia, Rizzo Miranda – quando publicamos dois conteúdos sobre o mesmo assunto para você ter reflexões em dobro. Aqui, vou falar um pouco do nosso jeito bowler de organizar a Comunicação Interna, no post dela, você vai conhecer algumas tendências para potencializar os resultados.

É sempre bom reforçar que a Comunicação Interna é fundamental para os negócios, além de ser um fator que humaniza e aproxima, ajuda a consolidar a identidade da marca.

Mas, para funcionar bem, a palavra-chave é "ordem”, também conhecida como governança. É essencial ter organização de ponta a ponta em todos os processos, do pedido de demanda à mensuração. Alguns passos importantes:

1. Criar uma matriz geral de temas prioritários com claro impacto no negócio.

2. Desenhar uma matriz metodológica para definir escalas de importância nos seguintes eixos: conteúdo x plataforma x formato x público.

3. Ter uma governança documentada.

4. Trabalhar com briefing assertivo, daqueles bem detalhados.

E, como mencionei, vale a pena conhecer as tendências para melhorar a Comunicação Interna da sua empresa. Veja algumas no post da Rizzo Miranda.

*Conteúdo também disponível no LinkedIn.

Tendências em Comunicação Interna

Tendências em Comunicação Interna

Por Rizzo Miranda

Quem trabalha com comunicação sabe que, em muitas empresas, a Comunicação Interna é aquele assunto que dá frio na espinha. O RH que o diga. Não foi à toa que eu e minha sócia, Maria Claudia Bacci, resolvemos compartilhar algumas visões que temos sobre o tema nesta nova rodada dos nossos posts duplos.

No perfil dela, a Maria Claudia falou, em linhas gerais, sobre a metodologia bowler para organizar essa área. E aqui, vou trazer algumas tendências que vale a pena ficar de olho e colocar em prática para potencializar a Comunicação Interna.

Começo com alguns dados de uma pesquisa realizada neste ano pela Aberje, apontando os principais desafios da área e que podem refletir sua realidade. Olha só!

- 64% das empresas afirmam que o maior desafio da comunicação interna é engajar lideranças como comunicadores.
- 49% acham difícil comunicar estratégia e cultura.
- 46% têm problemas em fazer a comunicação chegar aos públicos operacionais.
- 43% têm problemas em gerenciar o excesso de informação no negócio.

Você pode encontrar algumas soluções seguindo os pontos que a Maria Claudia colocou na publicação dela. E há também algumas tendências que podem melhorar os resultados, como:

💡Personalização da comunicação com a equipe para potencializar a transparência e autenticidade, garantindo que cada membro se sinta valorizado e compreendido.
💡 Utilização de colaboradores influenciadores como porta-vozes de determinados temas.
💡 Conteúdos interativos para promover a participação ativa do time, com mais engajamento, identificação, compreensão e retenção de informações.
💡 Fortalecimento da comunicação entre equipe e lideranças, apostando em reuniões one-a-one, lives e encontros.
💡 Capacitação em comunicação para gestores.

Agora, tem uma que vale 5 estrelas! Uma regra de ouro: tenha uma escuta atenta, acolhedora e de bom senso sobre as pessoas.

Sua empresa já segue algumas dessas tendências? Você tem algum outro caminho que ache interessante para essa área? Me conta nos comentários.

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Gestão de Crise: O que fazer quando ela surgir

Gestão de Crise: O que fazer quando ela surgir

Por Rizzo Miranda

Surgiu ou está surgindo uma crise por aí? Se você já conferiu os pontos essenciais que a Maria Claudia Bacci mencionou no post dela, saiba que isso já é um bom começo para mitigá-la. Ah! Não sabe quais são esses pontos? É só ler o post da minha sócia.

Como ela mencionou por lá, o tema desta rodada dos nossos posts gêmeos - série de publicações em que uma complementa a outra em um assunto e você tem informações em dobro - é gestão de crise reputacional. No post dela, Maria Claudia falou sobre como se preparar para uma possível crise e aqui eu falarei sobre o que fazer quando o problema surgir. Vamos lá?!

Crises são o combustível mais feroz da comunicação e devoradores vorazes de reputações. Mas temos um jeito para atravessar esse problema. Sem a pretensão de esgotar o tema aqui, claro.

1. Mantenha a calma e avalie a situação olhando muito para os dados. Neste momento, todas as informações que você tiver poderão fazer a diferença. Isso inclui dados do monitoramento das redes com alcance, engajamento, polarização etc.

2. Coloque em prática o plano de comunicação de crise, focando em quais mensagens serão comunicadas, como e quando. É fundamental priorizar a comunicação, transparência e respeito com os stakeholders.

3. Tão importante quanto saber o que comunicar é manter uma comunicação frequente e, se possível, proativa. E com porta-voz bem definido.

4. Uma crise sempre impacta pessoas, por isso é indispensável ter empatia. Além disso, se possível, ofereça algum tipo de suporte.

5. Continue monitorando e faça os ajustes necessários no plano de comunicação conforme a crise se desenrola.

Quando tudo passar, fica uma lição valiosa: o que a empresa aprendeu com a crise? O que deu certo e o que poderia ter sido feito melhor? E trabalhe o SEO!

Essas informações serão essenciais para melhorar a comunicação como um todo e representam uma rica experiência para uma possível próxima crise.

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Gestão de Crise: Como se preparar

Gestão de Crise: Como se preparar

Por Maria Claudia Bacci

Se há um tema em que eu e a Rizzo Miranda, minha sócia, temos tido experiência ao longo dos anos, é gestão de crise. Já fizemos de tudo: Copa do Mundo, crise de segurança pública - reconhecida por um Leão em Cannes -, passando por cancelamento de marcas e grandes acidentes de impacto na sociedade.

Competência para gestão de crise requer tempo de estrada e, em mais de 30 anos, tiramos alguns aprendizados que valem compartilhar!

Sobre isso preparei este post gêmeo com a Rizzo Miranda em que eu falo um pouco aqui e ela complementa em outro post lá no perfil dela. Vou contar o que deve ser feito ANTES da crise, enquanto a Rizzo abordará o que é necessário fazer assim que ela surgir.

Como crise não marca horário e não manda um invite, precisamos estar prontos, caso surja:

1. Mapear antecipadamente as potenciais crises, seus graus de criticidade, e estar preparado para cada uma delas.

2. Investir em um manual de crise customizado que especifique processo e governança para as crises mapeadas.

3. Pré-definir seu arsenal para agir. Por exemplo, ter "na manga" porta-vozes, ferramentas e canais, assim como um fluxo que realimente as decisões a partir dos desdobramentos. E, ainda, como interagir com a mídia, influenciadores, público interno e demais stakeholders.

4. Preparar a comunicação para lidar com a mídia e demais públicos de forma alinhada e coerente. Para proteger a reputação de uma marca, é fundamental saber se comunicar em diferentes momentos e por diferentes canais.

3. Monitorar e analisar as redes sociais e outros canais de comunicação para identificar e responder rapidamente aos eventuais desdobramentos.

Um ponto muito importante é que as crises estão cada vez mais surgindo dos chamados whistleblowers, os denunciantes. 28,8% das crises nascem de quem está mais próximo à marca (pesquisa Institute Crises Management 2023), então é crucial, por exemplo, olhar para a comunicação interna com a mesma atenção que se dá à comunicação externa.

Vai lá agora no post da Rizzo para ver como dar os primeiros passos.

E me conta nos comentários o que você acha que mais tem gerado crise nas empresas?

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O Caminho para evitar o retrabalho está no que a gente faz

O Caminho para evitar o retrabalho está no que a gente faz

Por Maria Claudia Bacci

Entre 15% e 40%: esse é o percentual assustador do tempo gasto em retrabalho nas agências, de acordo com o COR Report 2024.

Os impactos possíveis? Desgaste na relação agência/cliente, tempo e custo acima do orçado e, o mais crítico, qualidade aquém do esperado.

O mais intrigante disso tudo é que o caminho para a mudança está exatamente no que nós fazemos: comunicação.

Alinhar objetivo e expectativa previamente demanda um tempo que precisa ser investido. Não à toa, valorizamos cada segundo das reuniões de briefing e de onboarding. Fazemos muitas perguntas, somos provocativos e chegamos juntos às respostas. Afinal, um dos modos da bowler de agir é "construir em conjunto". Pode parecer detalhe, mas antes de começar um projeto, somos minuciosos e investimos tempo em cada etapa do processo. E documentamos tudo, isso também é comunicação.

Parece óbvio, mas é exatamente por ser óbvio que muitas vezes não há a atenção necessária e o resultado entra em estáticas negativas, como a do início desse texto.

Aquela máxima de que "tudo comunica" também se aplica aos processos do dia a dia, que fazem a engrenagem girar. Também chamado, por aqui, de 'gestão de detalhes'.


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Desacelerar não é sinônimo de se alienar

Desacelerar não é sinônimo de se alienar

Por Rizzo Miranda

Diante de tragédias, transformações rápidas e urgências no mundo, é comum que cada vez mais pessoas - e aqui me incluo - queiram ir um pouco mais devagar na correria do dia a dia. Mas veja bem, ir um pouco mais devagar não significa deixar de se ater e se preocupar com as questões globais e mesmo aquelas que estão ali, do lado da sua bolha, desde que ela seja transparente. Com seus prós e contras.

E isso não sou eu quem está dizendo, mas sim os curadores da 10ª edição do relatório "The Future 100", que apontou que esse comportamento é comum nas populações da Argentina, Brasil, China, Colômbia, França, Índia, México, Reino Unido e Estados Unidos. Entre os temas que mais preocupam os consumidores estão o custo de vida, mudanças climáticas e proteção do planeta, violência e crime, além de questões exclusivamente de saúde como estresse, doenças mentais e efeitos da poluição.

Como profissional da área de comunicação, deixo essa luz acesa para meus colegas e também para as marcas: é cada vez mais necessário que as empresas observem (e sigam!) o comportamento das pessoas e se engajem genuinamente com causas sociais, ambientais etc. Fechar os olhos para essas questões ou, pior ainda, tentar desconversar, não é um caminho esperado mais... Os consumidores estão cada vez mais preocupados e querem ver as marcas agindo diante das responsabilidades que têm em diversas questões.

Como consumidora, reforço a mensagem anterior e digo que sim, estou atenta e me interesso mais pelas empresas que sabem de suas responsabilidades. E quando digo responsabilidades, refiro-me a olhar para os impactos negativos que suas atividades geram e se esforçar para mitigá-los e virar o jogo.

Nunca nos foi exigido tanto ao mesmo tempo, mas - como gosto de dizer - para hackear o sistema é preciso se colocar no centro da questão e, com consciência, observar toda a situação e pensar nos caminhos para transformá-la.

Como você tem percebido esse movimento por aí?

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O que não funciona para Thought Leadership.

O que não funciona para Thought Leadership.

Por Rizzo Miranda

A Maria Claudia Bacci em seu post de hoje deu o "caminho das pedras" para o tema de Thought Leadership. Se você leu, com certeza já entendeu isso. Vou complementar a linha de raciocínio dela e você fica com informações e reflexões mais amplas. 😉


O Thought Leadership é uma estratégia para alinhar a conversa dos C-levels com a da marca. E, como Maria Claudia bem disse no post dela, destacando o que funciona, esse tipo de comunicação tem sido cada dia mais importante, pois, mais do que saber sobre as empresas, as pessoas querem conhecer quem está por trás delas.

Aqui vou contar cinco coisas que NÃO funcionam para a comunicação de executivos e que devem ser evitadas para que a estratégia não tome um rumo contrário e acabe até por gerar uma crise. Vamos lá?

1 - Posts genéricos que se encaixariam no perfil de qualquer pessoa, ou aqueles que parecem mais anúncios ou autopromoção sem valor informativo diferenciado. Conteúdo que vai fazer diferença no conhecimento de alguém.

2 - Conteúdos sobre temas polêmicos sem aderência à liberdade de expressão. Eles podem ser mal interpretados e gerar danos na reputação profissional do(a) executivo(a).

3 - Linguagem técnica em excesso que pode distanciar parte da audiência que não está familiarizada com os termos usados.

4 - Conteúdo desatualizado ou que não esteja alinhado com as tendências atuais podem gerar uma percepção negativa de que o(a) C-level não está atento(a) ao cenário atual.

5 - Não responder aos comentários ou não interagir com os seguidores, que, além de afetar o engajamento, também pode passar a imagem de “pessoa distante” do público.

Assim como acontece com as marcas, cada passo dado tem que ser pensado e analisado, pois mais do que colocar em xeque a reputação pessoal do(a) executivo(a), está envolvida também a imagem da marca que ele(a) atua.
Finalizando, queria deixar o alerta: esse tema deve ser planejamento e executado por profissionais. Na bowler consideramos TL parte fundamental do NewPR.

*Conteúdo também disponível no LinkedIn.

O que funciona para Thought Leadership

O que funciona para Thought Leadership

Por Maria Claudia Bacci

Lembra do post gêmeo que fiz com minha sócia Rizzo Miranda? Este é mais um da série. O meu conteúdo complementa o dela e vice-versa!

Dessa vez, aqui e também no post dela, falaremos sobre Thought Leadership, já que os perfis de c-levels passaram a ser parte integrante das marcas, como canal e conteúdo qualificado.

Com a experiência para dezenas de executivos de diversos setores, trago cinco pontos que, pela nossa vivência aqui na bowler, tem funcionado. Olha só!

No meu post vou falar sobre o que dá certo, já a Rizzo sobre o que evitar.

1 - Encontrar o melhor match entre o executivo e a marca. Achar o ponto de conexão entre ambos para criar conteúdos autênticos que tragam o olhar pessoal do(a) executivo(a), mas com o que a marca precisa comunicar

2 - Ter uma linha editorial clara, assim como uma marca faz; para ser estratégico e equilibrar o peso dos temas trabalhados

3 - Trazer insights que tragam mais a personalidade e traduzir isso em conteúdo, desde que faça sentido para a estratégia corporativa

4 - Não esquecer do visual. Sempre trabalhar com fotos e vídeos, gráficos informativos que ajudem a entregar a essência do conteúdo por meio de imagens

5 - Se fazer presente. Assim como é importante ter constância nas publicações, é essencial responder e incentivar as interações, já que o intuito também é gerar aproximação da marca, por meio do c-level, com os diferentes públicos.

Cada vez mais as pessoas passam a acompanhar o perfil de executivos como uma forma de conhecer mais sobre uma empresa. As redes de uma liderança funcionam como um double check para os canais oficiais dos negócios, por isso é indispensável que toda essa comunicação esteja alinhada. E se você quer saber o que não funciona corre lá no post da Rizzo Miranda.

Agora me conta aqui quais executivos (as) você gosta de acompanhar.

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Diálogo Entre Gerações no Mercado de Trabalho

Diálogo Entre Gerações no Mercado de Trabalho

Por Maria Claudia Bacci

Um cenário de distância e silêncio nas organizações afeta a Comunidade Interna: as diferentes gerações não têm se comunicado 😱

Com cinco diferentes gerações atuantes no mercado de trabalho, os desafios da Comunicação Interna vão muito além da troca entre empresa e colaborador.

Pesquisa recente do LinkedIn mostra que uma em cada cinco pessoas da GenZ não falou com ninguém da sua empresa com mais de 50 anos no último ano, e cerca de 40% dos funcionários com mais de 55 anos não tiveram nenhuma conversa com um(a) colega da Geração Z. Dados assustadores!

E sabe o que chama mais atenção nesse estudo? Que os mais jovens até sabem do valor dessa troca, mas esperam que ela seja promovida pela empresa.

Se você está com essa questão de comunicação interna por aí, eu diria que o primeiro passo é movimentar as lideranças para promoverem, incentivarem e PARTICIPAREM dessas conversas intergeracionais.

Inspirada em algumas dicas que li no “The Shift”, da minha querida amiga Cristina De Luca deixo aqui algumas perguntas que podem dar caminhos para mudar esse ambiente de isolamento:

1- Quais são os padrões de comunicação de cada geração e que impacto têm gerado?

2- Sua empresa promove ações e encontros intergeracionais que valorizam as experiências e conhecimentos de cada uma?

3- As tecnologias usadas no trabalho facilitam a comunicação entre elas?

4- Existem projetos em que pessoas de diferentes gerações colaboram?

Como mostra a tirinha, ser a tecla “SAP” entre as gerações é um papel importante da Comunicação Interna para promover o engajamento, o propósito comum e criar mais oportunidade de aprendizagem para todas as pessoas.

Tem alguma dica boa que pode ajudar na comunicação entre gerações? Me conta nos comentários.

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O Efeito Bowler

O Efeito Bowler

Por Maria Claudia Bacci

“Agora estamos sob o efeito bowler”. Recebi esse feedback de uma cliente na semana passada, após uma reunião com o CEO da empresa. Ela quis dizer que a “régua havia subido” e que, agora, toda vez que se referia a algo estratégico, o executivo propunha: “Procurem um parceiro como a bowler”. É um retorno positivo e tanto!

Não quero, aqui, ser ou parecer arrogante, mas - ainda bem - escuto com certa frequência que na bowler somos diferentes e temos a capacidade de ter um diálogo muito estratégico e focado no que realmente vai mexer o ponteiro dos negócios. Faz parte do nosso modelo mental - um híbrido de agência e consultoria.

E, sempre que isso acontece, eu volto no tempo e me lembro de quando criamos as nossas quatro essências. Uma delas, a "Ser genuíno em contribuir. Indicar o que o cliente precisa e não o que ele quer ouvir," explica a fala desse CEO. Nossa visão, ao criar a bowler, era de que seria necessário ter uma contribuição de muito valor para as empresas, independentemente do que o cliente havia contratado ou brifado.

Então, não nos limitamos a oferecer os serviços e produtos que temos por aqui, mas sim fornecemos o que realmente importa para que a estratégia funcione. E, sem indicar, necessariamente, o que está na nossa prateleira, mas o que precisa ser feito.

Essa característica, aliada à postura de "barriga no balcão" que eu e meus sócios Rizzo Miranda e Eduardo Severi temos, é o que nos diferencia. A evolução que sua marca e cliente tanto buscam estão nas trocas que você talvez ache que não é do seu papel fazer.

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Todos Estão Preparados para o "Chronoworking"?

Todos Estão Preparados para o "Chronoworking"?

Por Maria Claudia Bacci

Qual horário você prefere trabalhar? De manhã ou no silêncio da madrugada?

Há alguns dias vi por aí uma matéria falando sobre o modelo de trabalho “chronoworking”, que, basicamente, é trabalhar em um horário que você naturalmente é mais produtivo(a). E aí eu logo pensei na bowler. Por aqui, já funcionamos assim desde que nascemos!

O “trabalho cronológico” é uma forma de dar autonomia para as pessoas gerenciarem seu tempo e equilibrarem melhor o lado profissional com o pessoal, potencializando o bem-estar e, consequentemente, a produtividade e a criatividade.

Mas temos os pés no chão e sabemos que para atender clientes e parceiros precisamos estar disponíveis no tradicional horário comercial. Então prevalece o bom-senso, com liberdade e responsabilidade.

Com o celular na mão e o laptop na bolsa, podemos trabalhar de qualquer lugar e em qualquer horário. E é aqui que a responsabilidade bate na porta e pede autoconhecimento. É preciso que cada um se conheça, saiba quais são as facilidades, dificuldades e necessidades da sua rotina, do seu “eu” para se organizar e priorizar o que é necessário no momento certo.

É muito interessante e positivo ver que o universo do trabalho está saindo do quadrado, que as pessoas passam a ter opções para atuar em lugares que elas podem ser quem são e dar seu melhor.

E aqui entra a questão da educação de base, com a importância do pensamento crítico em se reconhecer no cenário, que minha sócia Rizzo Miranda aborda na continuidade deste post “gêmeo” que criamos. Complete sua leitura deste post aqui.

Mas já deixo uma questão: será que todos estão preparados?

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A Educação Digital e o Pensamento Crítico

A Educação Digital e o Pensamento Crítico

Por Rizzo Miranda

Você tá vindo lá do post da minha sócia Maria Claudia Bacci? Este aqui?

Pois eu vou continuar ampliando o que ela citou como educação de base.

Quando pensamos em educação, com certeza vem à mente sala de aula, livros, professores ou, até mesmo, a relação de crianças com seus pais e parentes em casa. Mas hoje, além disso, existe algo que tem um impacto gigante no desenvolvimento da nova geração: a tela, ou que está nela. Logo, as redes sociais.

YouTube, TikTok, Instagram e até jogos que permitem interações, fazem parte do dia a dia de adolescentes e crianças que, além de se entreterem, também estão “aprendendo” no mundo on-line. Aprendem uma linguagem, a usar ferramentas digitais, hacks de plataformas e uma cultura diferente, claro. As crianças portuguesas falando português brasileiro ilustra bem (deixei um link no comentário).

E agora vem a pergunta. Isso é bom ou ruim?

E aí eu penso no Ezra Pound e o seu ‘ABC da Literatura’. No livro ele classifica os homens que fazem a diferença em 3 categorias: os “Inventores” são os que se empenham em criar um trabalho original e romper convenções; os “Mestres”, aprimoram o processo; e os diluidores, são os tipos que apenas absorvem certas ideias dos dois perfis, mas não são capazes de realizar algo original.

A dinâmica de conteúdo nas redes é de diluidor. Sem dúvida. O que viraliza, na sua maioria, é replicação.

Diante disso, vemos a perda de espaço para a formação e educação de base, sem o que ficam comprometidos o desenvolvimento de habilidades básicas como leitura, escrita e, especialmente, o pensamento crítico.

Isso faz muita diferença diante de tantas informações e, infelizmente, gera muita desinformação. Gera miopia sobre cenário em que se vive. E, mesmo, distopia…

E conhecimento de base de boas fontes “criadoras” e “inventoras” do modelo Pound também faz falta para o desenvolvimento pessoal e o autoconhecimento.

Neste ponto, como bem iniciou este post a minha sócia Maria Claudia Bacci (já leu lá no perfil dela?) incluir maior clareza para se desenvolver no trabalho flexível, com uma vida com mais bem-estar, qualidade e equilíbrio. Isso é ser criativo e inventivo!

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Reputação e o Novo Vídeo da Apple

Reputação e o Novo Vídeo da Apple

Por Rizzo Miranda

Aquela velha expressão continua sendo boa: que tempos esquisitos, amigos… vi o último filme da Apple que lança o iPad novo. Para mim, a marca sempre foi um exemplo de bom gosto! Pode até existir… mas não lembro de nenhuma má conduta reputacional. E o bom gosto, sabemos… é do DNA da turma de Cupertino.

Mas o referido filme me deu uma “pancada!” E olha que não está fácil lidar com as manchetes. O problema é o contexto da marca. Ela já até pediu desculpas pelo filme. Admite que errou “na mão” e limitou a peça ao que já tinha sido feito (mas na web onde tudo fica muito maior e cauda longa, o estrago tá eternizado… ).

Finalizando, queria mencionar que achei o filme um dos mais violentos que já vi até agora. Poderia até ser exagerada essa afirmação se eu considerasse apenas a parte simbólica: uma prensa que vai, literalmente, esmagando símbolos de produção artística como instrumentos musicais, esculturas e tinta. Mas tem mais: é uma sequência destrutiva com uma cena destaque que me deu bastante agonia: a do emoji da foto que ilustra este post. Gente… quem aprova uma coisa dessa?!?

Será que estou sendo rigorosa demais? O que acharam?

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Um Lugar Chamado "Inspira" com Marcelo Minutti

Um Lugar Chamado "Inspira" com Marcelo Minutti

Por Rizzo Miranda

Nosso “Inspira” de hoje tem “alugado” belos espaços nas mentes de muitas lideranças! Expert no tema, Marcelo Minutti é craque em inovação (e não só!) e está sempre 2 passos à frente: nos eventos, na sala de aula (Insper Ibmec) e em mentorias. Aqui ele não aluga espaço… ele ganha o quanto quiser. E nos inspira!

Rizzo:

No SXSW , que teve IA no centro das conversas, o que você diria que mais o impressionou sobre o impacto no mercado de marketing e comunicação?

Minutti:

Percebo um horizonte onde a IA não apenas redefine, mas eleva as possibilidades de conexão entre as marcas e seus públicos. A experiência vivenciada no SXSW ampliou minha compreensão sobre a magnitude dessa transformação. A IA transcendeu o status de novidade tecnológica para se tornar um elemento central na estratégia de qualquer profissional da área. Me atrai a capacidade efetiva de personalizar a jornada do consumidor com uma precisão cirúrgica, transformando interação em experiência única e memorável. Esta nova era de comunicação personalizada, alimentada por dados e análises preditivas, não apenas aproxima marcas e consumidores mas também instaura um novo paradigma na eficácia da comunicação em tempos líquidos e hiperconectados.

Simultaneamente, a revolução da automatização em grande escala que acompanha a IA introduz uma reconfiguração do trabalho humano, destacando a necessidade premente de adaptabilidade e aprendizado contínuo entre profissionais e empresas. A era atual nos desafia a transcender o convencional, incentivando uma sinergia entre criatividade humana e eficiência algorítmica, onde a estratégia e a inovação se tornam os pilares fundamentais para qualquer iniciativa de comunicação.

Rizzo:

Após furacão da pandemia, o que você projeta de diferenciais para lideranças, o que, na bowler chamamos de “C-Level as Brand.” O que um CEO não pode deixar de fazer pensando em que ele é a marca?

Minutti:

Esta evidente que a adaptabilidade e a projeção para o futuro são atributos fundamentas. Em um mundo que continua a se transformar a um ritmo acelerado, líderes são chamados a ser mais que navegadores dessas mudanças; eles devem ser faróis, iluminando o caminho com visão, inovação e uma capacidade inabalável de mobilização. A autenticidade, neste cenário, se torna essência da conexão humana, um meio pelo qual líderes podem inspirar confiança, fomentar lealdade e cultivar um sentido de propósito compartilhado entre suas equipes e audiências.

Neste contexto de liderança, fomentar um ambiente que privilegia o crescimento, o aprendizado e a inovação não é apenas uma estratégia; é uma necessidade. Os líderes de hoje devem se posicionar não apenas como gestores ou estrategistas, mas como mentores, defensores da cultura organizacional e arquitetos de um futuro onde suas equipes e clientes possam prosperar. Assim, a liderança se redefine, abraçando a complexidade do mundo moderno com uma combinação de resiliência, empatia e uma visão clara do legado que deseja criar.

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  Um Lugar Chamado "Inspira" com Karina Meyer

Um Lugar Chamado "Inspira" com Karina Meyer

Por Rizzo Miranda

Você vai parar 2 minutos para ler as respostas do “Inspira” de hoje. Mas tenho certeza que vai querer um mundo de tempo para usufruir das reflexões da Karina Meyer. É assim, ela te conquista em segundos. Quando a vi em reuniões por Teams, isso mesmo, naquelas insuportáveis janelinhas onde mal se vê o rosto da pessoa (menos ainda o olhar) me encantei pela maneira especial como ela conduzia (conduz) pequenos detalhes da conversa. Mesmo em temas de alta complexidade. Uma força de inspiração que ela gera para o time. E para quem está ao redor, como eu. Karina é Diretora de Marketing da VR e tem uma jornada lindíssima, incluindo The Body Shop e Kantar. Toda reunião com ela (sim, ela é nossa cliente!). Que sorte!

Rizzo:

O volume de dados do SXSW é brutal. Mas há sempre aquela informação que você pensa: isso eu quero muito ver acontecer, isso tem a ver comigo!. O que você colocaria nesse lugar?

Karina:

A experiência do SXSW é transformadora, tanto do ponto de vista pessoal quanto profissional, muito se falou de Inteligência artificial e o impacto que veremos na sociedade nos próximos 10 anos, apesar de tanto medo e preocupação sinalizado em cada debate, eu prefiro sempre ter um olhar mais otimista em momentos como esses e acreditar que temos uma oportunidade como sociedade de convergir o lado humano com a tecnologia, principalmente frente a dois aspectos: Pensamento Crítico e Impacto Social.

Da perspectiva do pensamento crítico, se conseguirmos de fato olhar a IA como uma ferramenta de ganho de eficiência, teremos um tempo precioso de volta e poderemos nos dedicar com mais qualidade em expandir e aprofundar o nosso conhecimento sobre temas, que hoje olhamos de forma superficial. Vivemos em uma sociedade adoecida de informações, sem critérios, sem julgamentos e refém dos algoritmos que moldam nossas opiniões. Recuperar tempo e transformá-lo em conhecimento profundo nos tornará melhores líderes, profissional e seres sociais. Para isso acontecer as conexões humanas, as experiências, o fortalecimento das comunidades serão chave nesse momento. Isso nos trará de volta a capacidade de construir narrativas e estórias que nos diferenciam das máquinas e nos fortalecerá de forma individual e coletiva. Essa reconexão com o humano pode inclusive diminuir os danos de problemas relacionados a saúde mental, que são reflexos de uma sociedade individualista e solitária.

Por outro lado, a transformação impulsionada pela IA pode acelerar as desigualdades sociais ou se tornar uma ferramenta potente para diminuí-la. Hoje ainda enfrentamos um cenário de racismo algorítmico, exclusão digital e trabalhos operacionais que podem ser substituídos por IA em grupos menos favorecidos, que podem ficar ainda mais marginalizados. Usar a IA para identificar mecanismos e forma de reduzir esses gaps sociais pode ser uma grande entrega para o futuro de uma sociedade mais justa.

Rizzo: Qual é a pessoa que você ouviu lá que mais te inspirou e que você recomendaria que a gente acompanhasse, ficássemos atentos?

Karina:

A palestra mais incrível, sem sombra de dúvidas, para mim foi a dos Daniels (diretores do Filme Tudo ao mesmo tempo agora): Why We Tell The Stories We Tell, não apenas pela narrativa potente e o formato do storyteeling construído, mas principalmente pelas provocações feitas em relação ao papel da IA versus o que nos torna mais humanos que é a nossa capacidade de contar histórias. Ela está disponível no YouTube na íntegra.

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