Por Rizzo Miranda
Você tá vindo lá do post da minha sócia Maria Claudia Bacci? Este aqui?
Pois eu vou continuar ampliando o que ela citou como educação de base.
Quando pensamos em educação, com certeza vem à mente sala de aula, livros, professores ou, até mesmo, a relação de crianças com seus pais e parentes em casa. Mas hoje, além disso, existe algo que tem um impacto gigante no desenvolvimento da nova geração: a tela, ou que está nela. Logo, as redes sociais.
YouTube, TikTok, Instagram e até jogos que permitem interações, fazem parte do dia a dia de adolescentes e crianças que, além de se entreterem, também estão “aprendendo” no mundo on-line. Aprendem uma linguagem, a usar ferramentas digitais, hacks de plataformas e uma cultura diferente, claro. As crianças portuguesas falando português brasileiro ilustra bem (deixei um link no comentário).
E agora vem a pergunta. Isso é bom ou ruim?
E aí eu penso no Ezra Pound e o seu ‘ABC da Literatura’. No livro ele classifica os homens que fazem a diferença em 3 categorias: os “Inventores” são os que se empenham em criar um trabalho original e romper convenções; os “Mestres”, aprimoram o processo; e os diluidores, são os tipos que apenas absorvem certas ideias dos dois perfis, mas não são capazes de realizar algo original.
A dinâmica de conteúdo nas redes é de diluidor. Sem dúvida. O que viraliza, na sua maioria, é replicação.
Diante disso, vemos a perda de espaço para a formação e educação de base, sem o que ficam comprometidos o desenvolvimento de habilidades básicas como leitura, escrita e, especialmente, o pensamento crítico.
Isso faz muita diferença diante de tantas informações e, infelizmente, gera muita desinformação. Gera miopia sobre cenário em que se vive. E, mesmo, distopia…
E conhecimento de base de boas fontes “criadoras” e “inventoras” do modelo Pound também faz falta para o desenvolvimento pessoal e o autoconhecimento.
Neste ponto, como bem iniciou este post a minha sócia Maria Claudia Bacci (já leu lá no perfil dela?) incluir maior clareza para se desenvolver no trabalho flexível, com uma vida com mais bem-estar, qualidade e equilíbrio. Isso é ser criativo e inventivo!