Será mesmo que é tudo sobre a GenZ?


Por Rizzo Miranda

“Como a Geração Z se comporta no trabalho?”, “Comportamentos de consumo da Geração Z”, “Onde a Geração Z está no digital?”
Essas são algumas das chamadas de diversos conteúdos que estamos lendo recorrentemente e, claro, você também deve ter percebido.

Mas quis lembrar aqui alguns dados bacanas que a comunicação das empresas deve manter na mira mais do que andam fazendo.

Em uma busca rápida aqui no Sr. Google, encontrei alguns números que ajudam nessa reflexão:

- De acordo com o site Longevidade, em maio de 2022, o Brasil tinha mais de 54,8 milhões de pessoas com mais de 50 anos.

- Mais de 13 milhões de pessoas com mais de 50 anos trabalham no Brasil.

- A Economia Prateada é considerada a terceira maior atividade econômica do mundo, movimentando 7,1 trilhões de dólares anualmente no mundo, e no Brasil, ela movimenta 1,7 trilhões de reais por ano.

🔎 Só para lembrar, a “Economia Prateada” - mercado formado por pessoas com 50 anos ou mais- já abrange 54 milhões de consumidores no país. Estimativas indicam que a movimentação financeira da longevidade chegará a R$ 3 trilhões em 2030.
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Antes de continuar, vamos fazer um combinado? Por favor, ao ler este post, tente não criar uma imagem mental de pessoas 50+ como aquelas de banco de fotos. O que queremos comunicar começa na nossa mente, não é mesmo? E isso vai além do etarismo (que por si só já seria lamentável)
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É óbvio que é importante olhar para as novas gerações e as tendências que as cercam, mas não valorizar a comunicação com a Geração X e os “Boomers” pode ser um grande erro.

“Ah, mas eles não estão no digital ou não engajam em campanhas.”

A pesquisa “Diversa Idade”, realizada pela Globo, revela que 92% das pessoas com 50 anos ou mais acessam a internet e sete em cada dez compram utilizando canais digitais ao menos uma vez por mês. Além disso, sete em cada dez brasileiros nessa faixa etária não conseguem mais imaginar viver desconectados.

E mais: além de passar o cartão e apertar o botão “curtir”, essas gerações também estão movimentando a creator economy. De acordo com a Silvers Makers, o Brasil tem 895 criadores de conteúdo com idades entre 45 e 75 anos que estão no Instagram, Facebook e TikTok.

Como falou Silvio Meira, as empresas precisam criar suas próprias redes para promover conexão entre as pessoas e gerar valor para cada uma delas e para o todo. E aqui complemento: e é preciso que seja interessante para pessoas de todas as idades.

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