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Artigos, ideias e leituras para se atualizar.

Um Lugar Chamado "Inspira" com Andrea Alvares

Um Lugar Chamado "Inspira" com Andrea Alvares

Por Rizzo Miranda

Eu mais que admiro Andrea Alvares. Sou fã mesmo! Andrea tem uma carreira maravilhosa. Uma vez brinquei com ela sobre o cargo que liderava na Natura e que envolvia tudo de bom que uma empresa poderia ter: inovação, sustentabilidade e marca. Uma liderança gigante para raras pessoas. Uma inteligência destacada.

Membro do board do Instituto Ethos entre tantas atividades, ela é nosso “Inspira” de hoje. Como sempre, 2 respostas com sua privilegiada forma de pensar o mundo. Andrea, você é sempre inspiradora!

Rizzo: sua trajetória é marcada por inovação e, em especial, em um contexto especialmente debatido, como ESG. O planeta emite sinais severos. As marcas estão fazendo seu dever de casa? No volume necessário?

Andrea: Há de tudo no mundo de hoje. Marcas e empresas que genuinamente estão buscando solucionar os impactos negativos de suas cadeias de valor e seus modelos de negócio, como marcas e empresas apenas com o discurso da mudança sem ações concretas que demonstram seu real compromisso com a mudança, como também aquelas que não se importam e não fazem nada. Agora, nada está ocorrendo no volume, intensidade e velocidade necessários para darmos conta dos desafios diante de nós. Os relatórios que acompanham o progresso com os ODS (Objetivos do Desenvolvimento Sustentável) e mesmo o Global Stocktake (inventário dos compromissos dos países na agenda climática comparado às suas contribuições nacionais determinadas), foco da última COP em Dubai, mostram que estamos longe de onde deveríamos estar na inflexão das curvas de impacto climático, o que traz consequências terríveis não apenas climáticas, mas também sociais, afetando quem já é mais vulnerável. Ainda há tempo de reverter os piores cenários, mas já passamos de alguns limites cujos impactos serão, (já estão sendo em alguns casos), bem ruins para a qualidade da vida na terra, infelizmente.

Rizzo: Você sempre esteve e está em lugares de lideranças e em boards de empresas transformadoras, as empresas efetivamente vivem sua contemporaneidade bem equilibrada entre mercado e impacto social?

Andrea: A consciência de que tudo é interdependente e que todos nós, pessoas e empresas, precisamos ser responsáveis pelos impactos que nosso modo de vida produz no planeta e nos outros indivíduos e espécies. É entender que empresas fazem parte de sociedades que, por sua vez, estão dentro de um planeta e que essa compreensão deve orientar as prioridades quando desenhamos planos estratégicos, mas também e, principalmente, quando tomamos decisões no dia a dia em nossos negócios. É complexo? Sem dúvida. Mas possível. Talvez não todas as vezes, mas muitas vezes é sim possível, se colocamos em perspectiva todas as variáveis que efetivamente devem ser consideradas e temos consciência de que não dá para continuar privatizando ganhos e socializando os impactos negativos que geramos em uma busca por crescimento infinito. A conta simplesmente não fecha no longo prazo e volta pra todos nós, como já estamos vendo acontecer.

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 Incertezas e os Tempos de Complexidade

Incertezas e os Tempos de Complexidade

Por Rizzo Miranda

Insegurança. Quantas vezes por dia você ouve e vive isso?  Eu me refiro ao sentido mais amplo e não ao restrito. Não apenas a insegurança em relação à criminalidade, por exemplo, o que não seria pouco... mas sobre os todos os "e se" que pulsam nas áreas financeira, profissional, familiar e tantas outras.

Nossas incertezas e os tempos de complexidade, caos e contradições são os temas da anotação número 22 das "24 Anotações para 2024" (conteúdo precioso), do mestre Silvio Meira. Ele ilumina esse cenário de frequentes mudanças e a batalha diária que travamos em busca da estabilidade. Você acha que ela ainda existe.

Silvio nos aponta a adaptação constante como uma habilidade essencial para o momento. Essa habilidade, junto com a resiliência, precisará ser aumentada em breve.

Avanços tecnológicos, movimentos sociais, questões políticas e de saúde, entre outros fatores, transformaram nossa visão de cenário em um caleidoscópio, que muda a cada movimento.

O fato é que causamos tudo isso na busca de inovar, descobrir novos caminhos na expectativa frenética de saber e até experimentar o que tem por trás da porta com uma placa escrito “Futuro”. E não necessariamente temos que recuar diante dela. Mas, muitas vezes, esquecemos que há coisas que não podem ser aceleradas ou ignoradas.

Minha máxima sempre foi que a inovação deve servir para resolver nossos problemas. E que não nos crie outros! No entanto, estamos tomando atalhos que nos colocam na direção contrária. Mas podemos nos recentralizar, e Silvio nos dá pistas para isso ao final de sua anotação.

Convido você a ler a anotação e refletir sobre o tema aqui.

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Um Lugar Chamado "Inspira" com Patricia Acioli

Um Lugar Chamado "Inspira" com Patricia Acioli

Por Rizzo Miranda

Hoje é dia da minha segunda convidada do “Inspira”, este espaço com duas perguntas que criei aqui para compartilhar com minha rede um pouco (muito!) de pessoas que admiro. Patricia Acioli tem uma percepção do mundo muito especial. Olha e reage ao seu redor com a inteligência de uma verdadeira antena da raça, pegando o conceito do Ezra Pound. Tem uma velocidade de pensamento incrível. E um humor sensacional. E se expressa fácil sobre o que sente e pratica. Adoro! Lidera Relações Corporativas, Estratégias de Engajamento de Stakeholders e Governança de Sustentabilidade na Scania Group. Agradecida por nos inspirar, Pati!

Rizzo:
Você está sempre trazendo incríveis depoimentos pessoais para cá e os conecta com o seu trabalho e como isso resulta na sua jornada integrada. É fato que essa mistura ficou cada dia mais complexa. Mas como lidar com isso na rotina de uma grande empresa como a sua? O que determina o melhor e o mais desafiante desse caminho?

Patrícia:
Meu trabalho é minha obra. É o que vou deixar e por isso não tenho peso em integrar minha vida pessoal nesta jornada. E sim, a rotina é corrida, mas não é um sacrifício. Tento lidar com graça, longe da perfeição - e olha, estou ficando boa nisso. O erro liberta a gente. Até pra quem não está no ambiente corporativo, equilibrar a vida e fazer escolhas não é fácil. E como diz Roberto, se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi. Minha regra de ouro: leve as coisas menos no absoluto e mais no relativo, menos definitivo e mais provisório.

Rizzo:
Liderança criativa vai muito além de fazer mais com menos e você está na liderança ampla de uma empresa e o mundo dos líderes virou uma série de câmeras, nem sempre abertas, no Teams. Está nascendo efetivamente um perfil novo de como liderar times e se relacionar com seus parceiros de trabalho? O que você considera essencial?

Patrícia:
Penso que existem vários tipos de liderança, uma delas tem como objetivo inspirar, sobem no palco, escrevem um texto ou gravam um vídeo e suas vozes arrastam multidões e corações. Mas tem a liderança do dia a dia, do trabalho paciente de desenvolver pessoas - é um jogo de um a um. São papéis complementares na formação de equipes e na geração de impacto. Fundamental para mim são: o olhar altruísta, o senso de colaboração e a mágica de enxergar o indivíduo e o grupo. E a coragem de ter atritos e fricções. Relações são também feitas disso.

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Imagem Pessoal e Profissional: Quando Se Tem um "crachá" Está Tudo Associado

Imagem Pessoal e Profissional: Quando Se Tem um "crachá" Está Tudo Associado

Por Maria Claudia Bacci

Hoje vou propor um exercício. Vem comigo!

Pense em uma pessoa com um papel de liderança.

Pensou?

Talvez eu não faça ideia de quem seja, mas eu tenho certeza de que, quando perguntei, você pensou na empresa em que essa pessoa atua ou já atuou. Se você pensa em mim, pensa na bowler. E vice-versa.

Percebeu como a imagem da liderança está atrelada a imagem da marca, mesmo em situações simples como essa?

Há algum tempo, publicamos um conteúdo na página da bowler que dizia que o perfil do CEO no LinkedIn é o segundo canal mais buscado para informações de uma empresa, ficando atrás apenas do site institucional.

Agora, como liderança, reflita sobre como a sua imagem fortalece a da marca para a qual atua. Ou, ainda, será que a imagem da empresa impõe algum risco à sua? O fato é que, quando se tem um "crachá", está tudo associado. Então, fazer gestão de imagem, pessoal ou profissional, é uma coisa só, integrada.

Se quiser ler o artigo que mencionei está aqui.

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Um lugar chamado "Inspira"

Um lugar chamado "Inspira"

Por Rizzo Miranda

Considero admirar uma pessoa uma forma de educação continuada. Por conta dessa crença vou começar aqui, hoje, no meu perfil, uma preciosidade quinzenal, sempre com duas perguntas para pessoas e profissionais que estão na minha lista de pessoas necessárias. Chamei de “Inspira”. Tanto pelo significado “fazer nascer o entusiasmo criador” quanto sobre “inspirar o ar”. Nos dois casos, essenciais! O "Inspira" de estreia é com a Tatiana Gracia, um dos maiores talentos da Mondelēz International na Transformação, Inovação, Qualidade… uhh! Uma pessoa incrível. Agradecida Tati!

Rizzo: Você aborda com brilhantismo a questão da empatia e da humanização no universo do marketing, no mercado, enfim. Como avalia, em 2024, esse impacto nas empresas 1 ano após o país ter ficado muito polarizado. Progrediu? O que ainda é preciso fazer?

Tatiana: Em 2024, após um período de intensa polarização no Brasil, é possível observar uma busca no que diz respeito à empatia e humanização no universo do marketing e nas práticas de liderança. Trago em destaque:

Maior Consciência Social nas Empresas: Empresas estão se tornando mais atentas ao seu papel social e buscando estarem alinhadas com valores sociais e ambientais em resposta a uma demanda crescente dos consumidores por marcas que não apenas ofereçam produtos e serviços de qualidade, mas que também demonstrem compromisso com questões sociais relevantes.

Comunicação Mais Empática: Há um esforço visível, porém, ainda em adotar uma comunicação mais inclusiva e empática, valorizando diversas perspectivas e a inclusão de vozes diversas nas narrativas de marca.

Lideranças Mais Humanizadas: Líderes estão começando a reconhecer a necessidade de adotar práticas de gestão mais humanizadas, promovendo ambientes de trabalho inclusivos e empáticos, o que influencia positivamente a cultura organizacional e o bem-estar dos colaboradores.

Apesar dos avanços, os desafios são grandes e aceleração dessas habilidades são cruciais!

Para isso, é essencial garantir que a empatia e a humanização sejam mais do que meras estratégias de marketing ou programas de recursos humanos, tornando-se valores fundamentais da cultura da empresa. Isso exige uma abordagem autêntica e consistente, investimento no desenvolvimento dessas habilidades e desenvolvimento de métricas que avaliem o impacto e estejam refletidas na performance e bônus dos gestores.

Rizzo: Este ano há uma expectativa de grandes eventos relacionados ao clima e a uma virada mais acentuada para os temas de IA que impacta vários aspectos. Olhando sua expertise no tema, como isso chega para a dinâmica do mercado de trabalho, especialmente no foco intergeracional?

Tatiana: Em 2024, percebo que a evolução na IA e os eventos climáticos significativos estão criando um impacto notável no mercado de trabalho, particularmente na dinâmica intergeracional. O avanço da IA está redefinindo as competências necessárias em todas as faixas etárias, exigindo dos jovens habilidades digitais avançadas e dos mais velhos uma adaptação rápida às novas tecnologias. Isso cria uma oportunidade única para uma colaboração intergeracional, onde o conhecimento tecnológico pode ser complementado pela experiência e conhecimento contextual.

Além disso, a urgência dos desafios climáticos está fomentando uma consciência ambiental que atravessa todas as gerações, levando à necessidade de inovações sustentáveis e de uma força de trabalho versátil e adaptável.

Ao meu ver, este novo cenário gera tanto desafios quanto oportunidades para o mercado de trabalho. As organizações precisam abordar a lacuna de habilidades entre diferentes gerações, incentivando a troca de conhecimento e o letramento sobre etarismo, essa deveria ser a nova norma. Esta abordagem não só melhora a adaptação às mudanças tecnológicas e ambientais, mas também enriquece a cultura organizacional, aproveitando a mistura de experiências e perspectivas para enfrentar os desafios contemporâneos de maneira mais eficaz e inovadora.

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Qual problema queremos resolver?

Qual problema queremos resolver?

Por Maria Claudia Bacci

Qual problema queremos resolver? Essa é a pergunta-chave para entender qual será a contribuição efetiva da comunicação.

Respostas possíveis? Reputação, awareness, reconhecimento, fortalecer a cultura, atrair talentos... Cada empresa tem seus desafios de negócios e cada marca, seu estágio de maturidade, assim como recursos, por vezes bem limitados.

Fazer as perguntas certas é crucial para traçar uma estratégia que saia do papel. Afinal, colocá-la em prática é fácil! E um dos erros mais comuns que percebo é a dificuldade em responder à pergunta central que coloco neste post.

Depois de listar as perguntas e respondê-las com metodologia (na bowler temos a nossa, e funciona muito bem nesses processos), a estratégia surge naturalmente. E o tático? Ele se impõe, como sempre diz minha sócia Rizzo Miranda.

Afinal, precisamos de respostas ou perguntas? (PS: acabei o post com uma pergunta...)

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O Cenário da IA para 2024

O Cenário da IA para 2024

Por Rizzo Miranda

Estamos fazendo as perguntas certas sobre o que vem por aí com IA Generativa?

Como refletiu Einstein.... se eu tivesse uma hora para resolver um problema e minha vida dependesse da solução, gastaria os primeiros 55 minutos tentando descobrir a pergunta certa a fazer.

Cabe muito nesse caso. Não dá para negar que 2023 foi o ano da “explosão” da Inteligência Artificial e, sem dúvida, o nosso mercado de comunicação e marketing foi um dos mais impactados pela tecnologia. Como isso continua em 2024 com as cizânias que despertou?

Se na primeira onda, a capacidade de automação da IA afetou principalmente as atividades de trabalho físico, já em 2023 com a IA Generativa vimos que é possível criar, do zero, textos, imagens e até vídeos muito rapidamente e com poucos cliques. Ficou tão fácil que tem até um “quê” de gamification. Avatares ou “memes verdade’ como o que chegamos até a acreditar: Papa Francisco de jaqueta fofinha de frio. Mas o fato é que, para além de virais na internet, a Inteligência Artificial assumiu, rapidamente, um papel instigador no trabalho criativo da comunicação.

O relatório ‘The Economic Potential of Generative AI: The Next Productivity Frontier’ mostrou que, no ano passado, a IA aumentou em 65% o potencial automação técnica no setor de Serviços de Comunicação e 53% na área de Gestão Criativa e Artística. Anotou a placa do caminhão?

Há muito o que refinar, claro. Não só o trabalho do “conceito ao concreto”, como diz Amy Webb, mas também em como a sociedade lida com IA, partindo da regulamentação, passando por sistemas antiplágio (alô, The New York Times ) até a adoção (compulsória, será?) de políticas por parte das empresas para garantir a ética e transparência sobre o uso da tecnologia. E devemos dar o verdadeiro foco no que é essencial: o lado humano precisa falar mais alto. As transformações são sempre bem-vindas, mas não podemos abandonar a ideia de que elas devem vir para nos ajudar. Com colaborações e sem resistências, é óbvio! Mas com bom senso sempre vamos melhor.

Solução para um problema do homem é tecnologia. Com ou sem IA. O contrário... nem sempre é verdadeiro.

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Os Desafios da Carreira Feminina

Os Desafios da Carreira Feminina

Por Maria Claudia Bacci

A capacidade de equilibrar as múltiplas funções femininas com uma carreira de destaque ainda precisa provar seu valor, dia após dia. E, no caso das mulheres, os dias são longos. Tão longos que viram anos. Essa não é uma opinião minha, mas uma realidade nacional e internacional.

Um exemplo?

80% da lista das 100 mulheres mais poderosas da Forbes de 2023 têm mais de 50 anos. O que mostra que, além de uma prova diária, é uma trajetória longa.

Outro exemplo?

"Provavelmente suas gestações atrapalharam essas iniciativas, o que poderá ser compensado no futuro". Essa foi a justificativa do CNPq a uma pesquisadora que estava solicitando a bolsa de produtividade. O órgão se viu obrigado a emitir uma nota e a admitir a falha. E a pesquisadora terá um novo caminho a percorrer.

O cenário ainda é cheio de desafios para nós mulheres. Dados do relatório Women in Business 2023 mostrou que a participação feminina em posições de alto escalão aumentou 38% no último ano. Ainda é pouco frente ao gap atual. O relatório Global Gender Gap do Fórum Econômico Mundial (WEF), diz que levará mais 132 anos para eliminar o gap global de gênero.

Os números até melhoram, mas de forma lenta, e com isso, há uma perda da potencial contribuição feminina para as empresas.

A nossa caminhada é mais complexa, vamos mudar essa realidade.

Um 2024 cheio de mulheres por aí! Confira a lista da Forbes com as que já estão lá.

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Bowler no Spotify!

Bowler no Spotify!

Agora, além do nosso site e das redes sociais, também estamos com conteúdo semanal no Spotify. Toda segunda de manhã, você poderá ouvir ao “Comece por Aqui!”, uma news em áudio para ficar por dentro das principais notícias e tendências de comunicação e marketing, indo direto ao ponto, sem a necessidade de usar a velocidade 1.5.

Clique aqui para dar play!

Os chatos e a relação de resultado

Os chatos e a relação de resultado

Por Maria Claudia Bacci

“Chato tem prioridade.”

Quem me conhece, já me ouviu falar essa frase inúmeras vezes. Mas o que ela quer dizer? “Se eu for seu cliente, é só ficar no pé que saio na frente?” ou “Devo parar tudo e atender sempre que um chato chamar?”

Não, quer dizer que temos senso de urgência, e com alto grau de exigência e qualidade. Achamos bom ter aquele cliente, prestador de serviço ou parceiro que puxe a nossa régua pra cima.

Na bowler temos processos para atender demandas de clientes, mas costumo usar essa frase pensando em algo muito importante para a nossa reputação: celeridade com profundidade

Essa é inclusive uma das essências da bowler “Relações de Resultado - Foco e pragmatismo. Profundidade com objetividade..”

E pra garantir esse nosso valor, somos chatos mesmo. E com a gente. Nos cobramos da melhor entrega.

E você? É chato com você mesmo?

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Para fechar 2023

Para fechar 2023

Por Rizzo Miranda

Brigar com o algoritmo publicando post na virada do ano parece causa perdida de visibilidade. Mas não quis deixar de reforçar uma mensagem importante da nossa vida na bowler. E que, claro, como uma #bowler, também me fez ter um ano novamente especial.

Vivemos 2023 numa grande ciranda de dias para dar luz às melhores ideias e ajudar a promover diálogos pertinentes entre as marcas/projetos de nossos clientes e a sociedade. Isso sem cair nas armadilhas assustadoras do FOMO (fear of missing out) ou da solução simplista de embarcar em toda e qualquer tendência vigente fácil.

Estivemos andando pelos caminhos da boa provocação para instigar nosso time, de aprendizados colocados na mesa, de menos abraços presenciais do que desejávamos (mas os que tivemos… que especiais!) e dos feedbacks sempre bem pensados e endereçados para o fortalecimento de nossa cultura.

E este ponto foi central: envolver nossos #bowlers e nossos clientes e parceiros com nossa essência. E dentre elas destaco neste post: “Trabalhar feliz. Antes (e depois) de tudo ser do bem.”

Quando, há pouco mais de dois anos, cheguei como sócia na bowler todas as 4 essências (criadas pelos meus sócios Maria Claudia Bacci e Eduardo Severi) me diziam ser essa a melhor escolha para uma nova fase de vida e trabalho. Mas ser feliz e ser do bem extrapolou minha expectativa. O motivo é simples: a gente exerce. Claro que tem nuances, mas temos muito cuidado para não sermos distópicos e trabalhamos para polinizar o time com ela. Fácil? Muito ao contrário! Quando olhamos ao redor, vemos que essa não é uma missão trivial. Pelo fato nada simples que o mundo está cada dia mais tóxico, complexo e tem arrastado as pessoas para práticas idem. Sim, escolhas definem sua qualidade de vida profissional e pessoal!

Um 2024 feliz e do bem para vocês!

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Comunicação para Diversidade e Inclusão by bowler

Comunicação para Diversidade e Inclusão by bowler

Por Rizzo Miranda

Não faz tempo. Podemos até achar alguns exemplos recentes que demonstram como diversidade e inclusão entraram na pauta obrigatória das marcas de maneira irreversível. E esses acontecimentos foram tão decisivos que impactam hoje todos os setores de negócios, especialmente por se tratar de um tema de projeção transversal. Vai desde novas estruturas organizacionais para abrir espaço para cargos de D&I, passa pela representatividade dentro dos times de profissionais e chega às estratégias de comunicação e relacionamento com o consumidor final, mesmo que seja uma empresa B2B. Para D&I as barreiras de modelos de negócios sumiram. Ela atravessa a reputação da marca independentemente disso.

A sociedade moveu seu comportamento na direção da atitude das marcas e aprofundou sua percepção de que suas lideranças eram mais do que pessoas técnicas. Elas, em si, também são a representatividade da atitude da marca. E, se assim o é, necessariamente seu comportamento é também observado através desse filtro que é, a cada dia, inegociável.

Na bowler entendemos rapidamente esse movimento reputacional. Nossa experiência com gestão de crise ajudou? Sim. Nossos projetos de posicionamento executivo (thought leadership) também? Certamente. Mas, muito mais do que isso, transformamos diversidade e inclusão em pilar essencial da comunicação com visão do chamado “storydoing”.

O que nos levou a isso? O claro entendimento que o mercado passou a ter 3 níveis de comportamento: marcas que já possuíam iniciativas, mas não tinham uma estratégia de comunicação que as endereçasse de forma assertiva; marcas que imediatamente iniciaram projetos sérios em busca de correções históricas como pede a sociedade que consome seus produtos; e, finalmente, marcas que, mesmo vivendo nesse ponto de tensão social e com impacto nos negócios, continuam praticando o “brain washing”. O velho conhecido “faço um ajeitadinho” do tema e toco a vida, sem efetivamente ter compromisso com nada...

E sua marca, está em qual desses grupos? Você tem comunicado corretamente seus projetos de D&I? Como faz para superar crises que envolvem o tema? A bowler não tem todas as respostas. Mas tem muitos cases de sucesso nesse novíssimo cenário e gostamos de dividir essa experiência com quem entendeu esse gigante passo à frente.

Veja como a bowler pode te ajudar a ter uma marca mais relevante e com mais representatividade.

Uma carta para 2024

Uma carta para 2024

Por Maria Claudia Bacci

Na história da bowler não valorizamos o engessado, o imutável. Gostamos da liberdade de atuar com equilíbrio, responsabilidade e flexibilidade para que o tempo dedicado ao trabalho seja o mais leve, focado e produtivo possível. Nascemos em um modelo que não era nem híbrido e nem físico. É o modelo livre. É o nosso queridinho e também do nosso time - os bowlers -.

Somos livres e assim nos manteremos. O ano de 2023 promoveu acalorados embates em torno do modelo híbrido. Tão debatido nos anos anteriores, esse ano ele saiu da discussão e veio pra prática. De forma geral, acabaram as teorias e chegou a vida como ela é; com a regra clara e um modelo fixo a ser seguido.

No entanto, passado esse ano eu preciso reconhecer que parte de criar esse ambiente livre e leve que acreditamos e queremos preservar, se dá por meio da confiança, do vínculo, do apreço e da troca com as pessoas. E aí não dá pra competir com o olho no olho, com a risada no café, com a ideia que surge no elevador e com o pé de ouvido em um projeto que não é da sua área, mas você adoraria fazer parte. Vamos continuar evoluindo para achar o melhor formato.

Nossa celebração de final de ano, evidenciou o brilho no olho do estar junto, do toque, do abraço. Em 2024 estaremos mais juntos, fazendo a nossa essência ‘Trabalhar feliz e antes (e depois) de tudo, ser do bem” uma prática mais próxima.

Venha mais perto, 2024, com novas portas se abrindo…

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Entenda como um problema de governança pode fazer você perder todo o aprendizado e resultados conquistados com tráfego pago

Entenda como um problema de governança pode fazer você perder todo o aprendizado e resultados conquistados com tráfego pago

Por Jamerson Murta

Empreender ou gerir negócios, independente do setor ou seguimento, tem um ponto em comum: não dá para fazer tudo sozinho! 

Para termos o máximo de eficiência e resultados, contamos com parceiros, sejam eles internos – áreas da mesma empresa, ou terceirizados. 

É assim a relação com a maior parte dos gestores de mídia/tráfego pago, que prestam serviço para as empresas que possuem seus negócios atuantes na internet. Agências, consultorias ou pessoas especialistas, há muitas qualificadas que fazem, de fato, um excelente trabalho.  

O que talvez você não saiba é que, mesmo trazendo ótimos resultados, a ausência de um pequeno e crucial cuidado com a governança pode te fazer perder quase tudo em uma eventual troca de fornecedor.  

A conta é simples: você não é especialista em mídia ou tráfego pago, por isso, contrata quem seja. Aí o parceiro faz todas as configurações nas contas de anúncio – espaço onde as compras de mídia são feitas – e não há o que se preocupar com isso. Ufa! Uma coisa a menos para resolver. 

Bom, não fique tão aliviado assim! 

Acontece que nesse “deixa que eu resolvo”, muitas vezes, o gestor de tráfego criar as contas de anúncio da sua empresa atreladas as deles e, com uma eventual troca de fornecedor por qualquer motivo futuro, essa “propriedade” não pode – na maioria dos casos – ser transferida novamente para o contratante.  

O que acontece a partir daqui? Contratamos outra empresa e essa precisa começar tudo do zero. Em outras palavras, lá se vão todos os aprendizados, todos os públicos que lutamos (e pagamos caro) para conseguir, todo histórico de campanhas, tags de remarketing, tags instaladas no site, etc. 

Todo empreendedor ou gestor de negócios sabe – ou deveria saber – que constância é tudo, a evolução depende desse aprendizado e evolução gradual. 

Eu, como especialista em mídia há quase uma década, afirmo que por aqui não é diferente. Ter um histórico, base de público e uma sequência no trabalho é fundamental para bons resultados. Talvez isso explique aquelas reuniões de resultados onde você participa e os custos por clique estão caros, o engajamento baixo, campanhas com impressões e nenhum resultado efetivo, etc.  

Bom, acredito que, depois dessa leitura, se você não possui a propriedade de todas as contas de anúncio do seu negócio, vá até o líder do seu time de mídia e peça para que isso seja feito e, em caso das plataformas em que não seja possível essa transferência, melhor “começar do zero” agora que mais para frente. Peça que te orientem a como criar todas as contas associadas ao seu negócio e, após, compartilhe apenas o acesso para eles. Vai por mim. 😉  

Aqui na bowler é regra: todos nossos clientes possuem suas contas ou, ao menos, sabem que isso é importante! 

Tem alguma dúvida sobre tráfego pago ou performance de negócios online? Comenta aqui, quem sabe não vira tema do nosso próximo artigo? 🤘👽 

Inovação e o Flerte Com Crime

Inovação e o Flerte Com Crime

Por Rizzo Miranda

Elizabeth Holmes é a síntese das várias faces que já são atribuídas há muito tempo ao Vale do Silício. Notoriamente um lugar interessante e provocador, por outro lado, o “Olimpo” da inovação produziu ideias aos montes, negócios de menos, bolhas que se perdem no tempo, gênios que rapidamente viraram ídolos de pés de barro e tendências que, com algum tempo, se mostraram até, veja bem, golpes no limite da psicopatia. Caso de Holmes, explorado no documentário “A Inventora — À Procura de Sangue no Vale do Silício” (HBO Max). 

O resumo é, de forma bem simples: uma ideia genial que mudaria a vida das pessoas. Assim são, afinal, as ideias inovadoras. No lugar de frascos e frascos de sangue, apenas uma gota, guardada como uma joia dentro de um nanotainer de apenas 1,29 centímetro. O sangue entrava numa máquina chamada Edison. Uma black box linda. Mas ninguém sabia exatamente como tudo se processava ali dentro. Mas a Theranos, a unicórnio de Holmes, garantia que era um método que podia identificar doenças como os exames comuns conhecidos, em menos tempo e mais barato. Tudo que inovação precisa ser: uma solução que impacta bilhões de pessoas com preço acessível e forçando setores inteiros a buscar reinvenção. 

Era fraude, soubemos. Nada disso acontecia. Para saber detalhes veja o documentário para entender o porquê uma ideia vai de capas da Time, como a Theranos avaliada em 9 bilhões de dólares, seduz de Colin Powel a Henry Kissinger e acaba na cadeia. 

Eu estive 3 vezes em viagem de estudos no Vale do Silício. Todas foram incríveis. E na primeira vez eu fui uma das enganadas (até então em pleno sucesso) pelo nanotainer e pela máquina Edison da Holmes. Fiz algumas dúzias de palestras sobre minhas experiências no Vale do Silício e incensei aquela ideia incrível. Não estava em má companhia, como viram acima. Pelo menos rs. 

Holmes tá presa, condenada a mais de 11 anos de prisão. Edison era uma fraude. Eu precisei “atualizar” o status daquela situação para quem esteve comigo nas palestras onde a Theranos foi meu destaque. É do jogo. A gente sabe que o mindset do erro em busca do acerto é milenar. Só que o Vale do Silício anda levando isso (e não apenas a Holmes) a um lugar esquisito de compreender. Condutas de negócios pouco claras, quando a gente precisa demais dar passos resolutivos sobre os problemas que temos em saúde, clima, economia etc e etc. Mas o preço da genialidade precisa ter o mesmo peso do bom senso. Não se pode frear a criatividade. Mas não se pode seduzir pelo poder que ela exala. Fica o teaser para a onda de IA. 

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Por Que as Agências Não Evoluem?

Por Que as Agências Não Evoluem?

Por Maria Claudia Bacci

“Comunicação 360º”, “Comunicação Cross”, “Comunicação Integrada” e blá-blá-blá. Apesar da preguiça que, pessoalmente, tenho com esses termos, o conceito é tão válido quanto não praticado.

 

E não é porque se trata de algo novo que, a turma da comunicação ainda está entendendo como faz, mas porque existem gaps enormes que as marcas e as agências não conseguem mover. Há um eixo rígido que prejudica o resultado e limita o crescimento dos profissionais.

 

Prioritariamente eu diria que a não evolução de um discurso tão antigo reside em:

1. As áreas de marketing e comunicação ainda estarem desintegradas, muitas vezes sob gestores diferentes e nem mesmo alinhados aos objetivos estratégicos.

2. O budget sofre competição entre esses pares. Portanto, nem sempre há uma decisão lógica de onde investir. Perde-se o olhar único de qual investimento faz mais sentido para os objetivos.

3. Os profissionais têm origens acadêmicas em pr, marketing e publicidade, sendo poucos os que verdadeiramente demonstram interesse em estudar e se tornar mais completos.

4. O modelo de contratação das marcas está engessado por disciplina. Muitos contratos, muitas RFPs e muitos fornecedores desalinhados.

5. As agências são, na sua essência, o que foram desde a sua origem e aí vêm com viés e um modelo mental viciado. A de PR pensa bem em reputação, a de digital pensa bem em design e interface e a de publicidade pensa criativamente para o hoje. E quem pensa em tudo?

 

Nesse contexto, uma entrega única, lógica e com visão distanciada para recomendar às marcas o que realmente atinge os objetivos de negócio é algo raro. Pensando nesse gap, há 7 anos nasceu a bowler, com o propósito de ser, efetivamente, um híbrido de agência e consultoria.

Passado esse tempo e olhando para os projetos integrados que criamos, entendemos que:

1. Começamos sempre por um planejamento completo, sem nos preocuparmos com a disciplina contratada pela marca, mas sim levamos o que ela precisa para suas metas.

2. Recomendamos o que é preciso. Nem sempre é o que está contratado, nem sempre é o que o cliente brifou, mas é sempre aquilo que vai funcionar.

3. Mesmo nos aliando a business partners que entendem mais do que a gente, mantemos em casa a estratégia que sabemos pensar muito bem.

4. O nosso time se completa como um “lego”, com experiências somadas: gestão reputacional com forte visão de public relations, branding que alinha e orienta o posicionamento e pensamento innovation-first.

 

Ainda há muito avanço para uma visão integrada das estratégias, tanto nas empresas contratantes quanto nas agências. Enquanto a marca continuar contratando fragmentado, a agência não evolui. Enquanto a agência não entrega diferente do seu core, a marca não entende que tem parceiros com competência de comunicação integrada.

 

Fica então o convite para um avanço mais estrutural, passando por três eixos prioritários: a revisão do modo de contratar comunicação e marketing pelas empresas, a integração organizacional das suas estruturas e um verdadeiro banho de loja nas agências para que tenham times aptos a entregar uma nova visão.

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CEOs no LinkedIn geram leads?

CEOs no LinkedIn geram leads?

Por Verena Carneiro

Estou na liderança de uma companhia e gostaria de usar meu perfil pessoal no LinkedIn para gerar leads, é possível? Essa é uma pergunta comum dentre os nossos clientes de Thought Leadership Content, e a resposta para ela é SIM. 

Entretanto, é importante ressaltar que este é um resultado indireto e de longo prazo, já que a criação de conteúdo de maneira orgânica no LinkedIn contribui, primeiramente, para o alcance das estratégias de comunicação, reputação e posicionamento de marca através de suas lideranças e não diretamente para fins comerciais. Além disso, também ajuda a promover credibilidade e confiabilidade direta aos profissionais que passam a usar a rede social com coerência, consistência e constância –, as três regrinhas de ouro para um perfil considerado de valor pela plataforma. 

Dito isso, o LinkedIn possibilita muito mais do que a conexão entre empregadores e talentos em busca de oportunidades de trabalho. A rede social, que vem crescendo e atualmente possui mais de 850 milhões de usuários e 58 milhões de empresas no mundo, passou a ser referência em conteúdo de qualidade principalmente para o mercado B2B. De acordo com pesquisa da consultoria Brunswick Group, o perfil do CEO no LinkedIn é o segundo canal mais buscado para informações de uma empresa, perdendo apenas para o site oficial. 

Estabelecer um plano de conteúdo estratégico definindo os pilares de discurso da liderança e seus públicos prioritários estão entre os passos fundamentais para exercer influência a ponto de atrair e aumentar a audiência e, consequentemente, despertar o interesse de potenciais clientes. 

Aqui vão algumas dicas de boas práticas. Elas não são uma novidade, mas resolvi compartilhar para efeito memória e, afinal, porque funcionam: 

  1. Poste somente quando tiver algo a dizer, sendo coerente e consistente ao plano de comunicação traçado. E quanto à constância -, uma alta liderança certamente possui conteúdo relevante para manter a assiduidade. Recomenda-se pelo menos uma vez por semana; 

  2. Seja original e autêntico (a), concentrando-se nos assuntos que possui autoridade; 

  3. Contribua com a missão do LinkedIn: “ajudar os profissionais a serem produtivos e bem-sucedidos”; 

  4. Se conecte e interaja com as pessoas, evidenciando suas preferências e comportamentos ao algoritmo e editores do LinkedIn; 

  5. Publique em horários de maior audiência, em geral, pelas manhãs e tardes e no meio da semana; 

  6. Diversifique o formato dos posts com fotos, vídeos e ilustrações que chamem a atenção do leitor; 

  7. Priorize textos mais diretos e não muito longos (mas o mais importante é ser genuíno e consistente); 

  8. Aposte mais nos conteúdos nativos, e evite grande quantidade de links externos; 

  9. Use no máximo cinco hashtags por post; 

  10. Analise a performance mensalmente para gerar insights estratégicos. 

Por último, boa sorte e ótimos negócios! 

*Conteúdo também disponível no LinkedIn.

Influência: audiência vaidosa ou relevância?

Influência: audiência vaidosa ou relevância?

Por Rizzo Miranda

A busca por nomes conhecidos na internet para participar/endossar uma campanha é um movimento que empresas de todos os setores estão fazendo há algum tempo. Temos cases de sucesso aos montes. E de fracasso também. Estamos falando de pessoas representando uma marca para audiências específicas e, muitas vezes, em inesperados contextos. E isso sempre trouxe riscos reputacionais enormes. E benefícios, claro.  

E é esse pêndulo meio imprevisível que me faz voltar ao tema de vez em quando. E parte dessa abordagem é que a gente não tem paz... com a proliferação de subcelebridades, de "autoridades" em assuntos aleatórios que se tornam "trends" como se fossem "gremlins"(lembram?) ... Com todo o respeito, uma "praga" que entra no mercado e acaba se misturando com pessoas que estão efetivamente criando conteúdo sério, de qualidade e credibilidade. 

Sim, a comunicação de influência ainda é uma linha de comunicação que precisa ainda ser muito aperfeiçoada.  

Vale voltar aqui a uma temática que nem sempre fica clara para o mercado e, da mesma forma, para o cliente: a diferença entre creator e influenciador. Esta não é uma abordagem nova, mas é, definitivamente, necessário voltar a ela sempre.

Numa linha descritiva simples, o creator cocria. Ele é autêntico. Ele não mostra nas suas redes qualquer tema. Ele defende propósitos. Pessoais e coletivos. Tem uma audiência que o respeita exatamente por isso. E dá relevância a tudo o que ele fala. É quali.  

Já o influenciador é mais quanti. O "cara" mais do alcance do que do engajamento. Mais perto da espontaneidade frugal do que da autenticidade engajadora. É um porta-voz com credibilidade atrelada a números. Métricas de vaidade muitas vezes. E trazem para as marcas um comportamento de manada. O que nem sempre agrega efetivamente valor à reputação.  

Uma coisa é fato. A Creator Economy está em plena expansão, com mais de 20 milhões de creators no Brasil, segundo o Factworks for Meta. E, em até 5 anos, 1 bilhão de pessoas devem entrar para o segmento, de acordo com Mavrck (#medo). De qualquer forma, traz mais universo de escolha para as marcas que, assim, legitimamente, podem usufruir de oportunidades qualitativas para gerar uma conexão especial com o seu público. 

Diante desse "oceano azul" (ou seria "salto de fé?"), não podemos ignorar os riscos, principalmente, como já mencionado, os reputacionais. Altas apostas em alcance, penso, trazem mais chances de danos e desvios de comportamento, um perigo em épocas polarizadas de cancelamentos. Apostas sadias, penso, em micro influenciadores, por exemplo, com clara definição de persona, compromisso com sua audiência e forte proximidade de cocriação com a marca, já é um cenário que gosto de vislumbrar. Eu prefiro. Não incluo aqui nesta análise os creators de ultraperformance de alcance, ok? Esses são mesmo especiais. Mas custam caro e, lá na régua final, o residual também acaba sendo pulverizado. 

Obviamente nada disso está escrito em pedra. Ao contrário, o mundo da comunicação sempre foi dinâmico e surpreendente. Mas, se há algo que podemos recomendar é que, além das reflexões acima, como entender a diferença entre influenciadores e creators, você perceba que o sucesso de sua campanha de influência pode estar, principalmente, em mergulhar no histórico do comportamento de quem será o porta-voz da sua marca. Um bom "disaster check" evita uma crise terrível. E, óbvio, trace uma estratégia para conhecer o público que quer atingir, em quais redes ele está, que conteúdo gosta de consumir e se o território de seu creator escolhido se conecta com ele.  

*Conteúdo também disponível no LinkedIn.

Afinal, o que é inovação em comunicação na bowler?

Afinal, o que é inovação em comunicação na bowler?

Por Rizzo Miranda

Inovação é uma palavrinha traiçoeira quando em bocas e documentos mal-intencionados. Algumas vezes até quando pessoas do bem dela se apossam. Nessa babel do duplipensar, como visionariamente George Orwell nomeou uns 120 anos atrás as fake news que assolariam nosso século digital, cada criatura cria uma versão do mundo, das palavras, dos fatos... e assim caminhamos em busca da confiabilidade que se esvai nesse processo.

Mas inovação tem sido meu lugar profissional e pessoal de exaurir a rotina. Quase sempre estou apanhando, mas, nessa jornada, descobri alguns pontos sobre inovação e, hoje, quero dividir com vocês um deles.

Para variar, a informação certeira, reluzente e afiada veio de uma mestra. Heloisa Leite é um ícone que atravessou minha vida durante o MBA de Marketing no COPPEAD UFRJ. Inspiração pura. Dela ouvi, numa certa aula, que inovação não era e nunca será algo que dependa de componentes tecnológicos, por exemplo. Chips ou IA, VR, AR... Inovação é tudo que soluciona um problema do homem. Essa frase martela minha memória sempre que reflito sobre o assunto.

Essa introdução longa aí é só para contar para vocês como, na bowler, inovamos em comunicação. Escolhi um exemplo e quando você for um “bowler” a gente conta tudo. Mas adianto o ponto central dessa cultura: oferecemos inovação para o cliente “embarcado” em gente. Escolhendo o perfil que se adeque e que instigue o que vem na bandeja pasteurizada de PR, consultoria, digital, etc. Olhamos para quem nos traz respostas quando elas ainda são teses. Os que driblam o “commodity”. O que cria soluções no olho do furacão da crise de forma natural. Isso nos dá a árdua tarefa de selecionar no mercado pessoas com muito cuidado, pois esse match não é nada fácil. Algumas vezes a pessoa é genial, mas não tem perfil para entregar inovação para algumas questões do cliente.

E tem o alinhamento com nossa cultura e como acolhemos essas pessoas incrivelmente “desconfortáveis”... Funciona o tempo todo? Não, claro. E não tem nada de errado com isso. É mesmo uma equação que a gente equilibra o tempo todo na bowler. Ao final, a partir das pessoas, inovar é cada vez mais esse olhar atento para a soma da diferenciação humana com a técnica que a gente vai aplicar em soluções e questões de negócios e comunicação do cliente. E, sempre, e em um ambiente que nos faça bem e feliz.

*Conteúdo também disponível no LinkedIn.

C-level Como Identidade da Marca

C-level Como Identidade da Marca

Por Maria Claudia Bacci

“Desculpe, mas faz parte do seu job description”. Essa é uma das minhas respostas para executivo de C-Level quando ele ainda não compreendeu a relevância do seu papel como mais um canal da empresa. Esse é apenas um dos argumentos para engajar um CEO ou os demais ‘Cs’ de uma marca. 

O fato é que depois de muitos anos com a bowler, liderando o posicionamento de dezenas de executivos, temos aqui um menu de melhores práticas, seja para você parte do C-level ou para você, da comunicação que está tentando ainda sensibilizar as lideranças.

O QUE MAIS OUVIMOS

“Não uso LinkedIn. Isso não é para mim.”

“Vai ficar fake e não quero algo que não pareça comigo!”

“Ninguém escreve como eu.”

“Meu dia a dia tem outras prioridades!”

COMO RESOLVEMOS

- Assessment para achar o ‘match’ entre persona do executivo e da marca;

- Com governança e processos pactuados;

- Disciplina de execução;

- Proximidade e canal direto com o executivo;

- Técnicas e método próprio para captar o tom de voz e engajar.

Com um mix estratégico dessas técnicas e a comprovação de que a prática traz resultados, fortalecemos a cada dia a imagem das marcas através de seus principais porta-vozes.

*Conteúdo também disponível no LinkedIn.