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Você faz parte de uma empresa-Uber ou de empresa-Táxi?

Você faz parte de uma empresa-Uber ou de empresa-Táxi?

Todo os dias somos absorvidos por uma enxurrada de informações, algumas novas, outras nem tanto. Algumas delas já até ouvimos falar, mas ainda não tivemos o tempo ou a capacidade de entender e absorver. A informação sobre uma nova tecnologia, uma aplicação ou nova plataforma geram curiosidade, criam uma vontade de aprender, entender e, por fim, de avaliar a capacidade de realização dentro do negócio e da estratégia de comunicação e marketing da empresa.

No entanto, no minuto seguinte nos vemos de volta às nossas multi-telas, com aquele incômodo presente e pensando em como achar tempo e meios de viabilizar o novo, equilibrando um dia a dia cada vez mais sugador. Será que vale o esforço? As empresas têm dinâmicas de gestão capazes de assimilar o que se apresenta como oportunidade de mudança? De se permitir, experimentar e ainda observar com naturalidade o erro? Creio que há um descompassado entre o que surge e a capacidade; não técnica, mas de gestão, de assimilar o que está à serviço dos negócios pelas novas tecnologias. 

Por que a inovação aparece como um mantra dos dias atuais, se ainda não somos capazes de usar o que se tem para transformar em algo palpável? Há um abismo entre as novidades tecnológicas e as inovações em práticas de gestão, e o timing e a capacidade de absorção e reação das empresas. O gap é grande e se dá porque as organizações ainda não mudaram seus modelos de gestão dos negócios e de pessoas. Para os que mudaram (poucos) as suas práticas, é mais fácil lidar com o impacto das transformações. É necessário que se estabeleça, começando pelos primeiros líderes, um modelo que legitime o pensar em voz alta, o agir sem medo.  Sem intermediários, nem hierarquias restritivas. Não acho que seja ausência de  informação ou visão, mas falta atitude prática para mudar. Fico pensando que queremos ser o Uber, mas ainda agimos como Táxi.

E você? Como acha que podemos acelerar e diminuir essa distância?

 

Como o marketing digital resolve o budget de 2016

Como o marketing digital resolve o budget de 2016

Vai chegando o fim do ano e o momento de definir o budget 2016. Essa etapa provoca arrepios nos gestores de marketing e comunicação. Agora, imaginem em um ano de crise. Começa então o chamado mundo de escolhas. Como definir o budget no novo cenário do país? Pra onde vai a empresa? Como o marketing contribui efetivamente? O que performou melhor em 2015? O que deixei de fazer? O que é urgente e não posso mais adiar?

 O orçamento encolhe ou, na melhor das hipóteses, se mantém, e o CMO precisa equilibrar a pressão por resultado, defender a aplicação dos recursos, avaliar a pressão das novas tecnologias e ainda incluir a empresa em outras plataformas. Ou seja, precisava de mais budget. Como equacionar?

 Se estivesse nesse lugar, em primeiro lugar, eu avaliaria a performance de cada real investido em 2015. Me perguntaria, no limite, que resultado as iniciativas têm trazido e questionaria o porque de cada KPI. Converge com a estratégia de negócios? Qual papel cada ação cumpre no mix de comunicação? Enfim, tiraria os esqueletos do armário e faria uma bela faxina, separando o joio do trigo.

Nesse contexto, acredito que o marketing digital só tem a ganhar. É onde podemos mensurar melhor, onde o pragmatismo vence. As iniciativas de marketing e comunicação precisarão contribuir para o resultado comercial das empresas, e o digital permite uma avaliação real time. Não performou como esperado? É só mudar o rumo. O digital nos dá tempo e métricas para errar e corrigir a tempo. Eu tiraria, sem receio, um percentual da mídia tradicional e investiria parte – não precisa ser tudo – nas estratégias voltadas para os ambientes digitais. E aposto que ainda sobraria um troco para testar o novo. Aquele, que nunca está previsto em orçamento.