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Artigos, ideias e leituras para se atualizar.

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Marketing+vendas: alinhamento das equipes gera aumento na receita

Marketing+vendas: alinhamento das equipes gera aumento na receita

Na era digital-first, a integração entre diferentes áreas da empresa é indispensável para aumentar a receita. E dois setores que precisam estar alinhados são marketing e vendas. Até um termo foi criado para se referir à essa “união”: smarketing (sales + marketing).

Somente com os objetivos definidos em comum entre smarketing e uma comunicação clara pode-se ter um retorno maior. Cabe ao marketing entregar leads mais qualificados ao setor de vendas, nutrindo-os com conteúdo relevante e fazendo-os avançarem no funil de vendas. Assim, os vendedores têm mais chance de fechar negócios, transformando leads em clientes.

Mas esse alinhamento entre áreas pode ser difícil se a visão que os departamentos têm um do outro é de “inimigo” ou às vezes, de incompetente. O setor de vendas costuma reclamar da qualidade dos leads gerados pelo marketing. Já este queixa-se do follow-up da área comercial. Cabe aos executivos deixarem claro que em tempos digitais, quando o cliente está no comando e compra o que quer e na hora que quer, é crucial que ambas as áreas trabalhem em conjunto para conhecer cada vez melhor as personas e entregar exatamente o que elas querem. O foco dever ser sempre no cliente. Marketing está focando na persona correta? Conhece a fundo suas dores e desafios? Sabe do que ela precisa? Essas respostas têm de ser bem completas e ricas em informações. Nem todos os leads estão prontos para comprar, então é preciso que fique bem clara qual é a definição de lead adequado para ser encaminhado a vendas.

Para isso, é preciso definir os objetivos, mas deixando claro as responsabilidades de cada área, o que cada um se comprometeu a realizar. É o chamado Acordo de Nível de Serviço (SLA em inglês), e manter reuniões semanais para analisar como estão sendo executados.

As áreas devem falar a mesma língua, ter uma comunicação clara e metas mensuráveis para cada departamento e em conjunto. A análise de dados dará informações valiosas para fazer ajustes na estratégia, se necessário, e melhorias constantes.

Em tempos desafiadores de competitividade cada vez mais acirrada e uma infinidade de opções e escolhas disponíveis, a parceria afinada do smarketing, com todos entendendo a importância de cada área e as vantagens de equipes com espírito colaborativo, é fundamental para melhorar os resultados.

*Imagem: D3images - Freepik.com

Sua empresa sabe como tornar a era digital uma vantagem competitiva?

Sua empresa sabe como tornar a era digital uma vantagem competitiva?

Esse foi o tema de um estudo do Boston Consulting Group em parceria com o Google. Em tempos de disrupção e inovação, a direção dos negócios mudou e o papel do diretor de marketing tornou-se imprescindível para fazer a leitura correta das tendências e interpretar a forma como o cliente se comporta na jornada de compra. O executivo está sendo obrigado a se reinventar, não importa quanto tempo de estrada possua.

Segundo o estudo, havia uma clara divisão entre os papéis do CMO (Chief Marketing Officer) e CTO (Chief Technology Officer)/CIO (Chief Information Officer). Isso já não acontece mais. As atividades digitais, como a experiência do produto, a análise da jornada de compra do cliente e de analytics, estão em algum ponto intermediário. Muitas organizações simplesmente não estão preparadas para lidar com as novas realidades organizacionais trazidas pelo digital.  

Os diretores de marketing só possuem duas opções: tornam o digital uma vantagem competitiva, ou assumem a desvantagem frente os competidores. Não há meio termo e decisões superficiais ou consideradas paliativas equivalem à segunda opção, afirma o estudo.

A maneira de fazer marketing mudou e surge a necessidade de desenvolver novas habilidades, já que muitas capacidades construídas ao longo de várias décadas podem somar ou contribuir pouco no mundo digital-first.

A pesquisa mostra também que, embora boa parte das empresas tenham começado a investir em digital, os diretores de marketing ainda se preocupam se estão gastando o suficiente em digital, ou tomando decisões com base em dados analíticos. E que 35% dos diretores de marketing entrevistados mencionaram a falta de analistas dedicados e qualificados.

É o tal do big data, crucial para as empresas que querem se manter sustentáveis. Desta maneira, é possível alcançar os consumidores certos com a mensagem certa no ponto de toque certo, conhecê-los a fundo, elaborar estratégias mais assertivas e mensurar, mensurar e mensurar. Mas, para isso, há necessidade de ter uma equipe alicerçada pelo conhecimento técnico do ambiente conectado.

A pesquisa ressalta ainda que o funil de compra linear tradicional se transformou em uma teia de pontos de toque on-line e off-line pois os consumidores alternam entre canais, como loja física, web, redes sociais, entre outros. E para melhorar cada vez mais a experiência de compra do consumidor as empresas precisam de estratégias que unam esses múltiplos canais, engajando o cliente. É  preciso testar, aprender e refinar os modelos. É assim que funciona quando miramos uma presença omnichannel, que requer modelagem de dados poderosa.

A realidade digital-first demanda um diretor de marketing atualizado, aberto ao novo, que erre rápido e acerte o prumo, forme uma equipe qualificada e alinhada aos objetivos do negócio. E a empresa como um todo precisa de uma visão corporativa mais integrada, com contribuições cruzadas, já que as plataformas digitais possibilitam avançada conexão entre os departamentos dentro das empresas.  Esse é caminho para melhorar a experiência do consumidor e estreitar o seu relacionamento com as marcas.

*Imagem: Creativeart - Freepik.com

Digital-first News #6

Digital-first News #6

*|MC:SUBJECT|*
 
 
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CEO, cuidado: na realidade digital-first o consumidor quer a sua cadeira
 
 
 
Artigo da Bowler publicado no portal ProXXima

Entenda a realidade digital-first e como ela está obrigando marcas e empresas a se transformarem (para melhor!).

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Uma profunda análise sobre o papel da tecnologia para a consolidação de um mundo de comunicação aberta e livre, mas que passa a ameaçar a diversidade de informação. (em inglês)
 
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CEO, cuidado: na realidade digital-first o consumidor quer a sua cadeira

CEO, cuidado: na realidade digital-first o consumidor quer a sua cadeira

Artigo do sócio da Bowler, Eduardo Severi, publicado originalmente no ProXXima em 09/11/2016.

As empresas precisam ficar atentas ao modo de se comunicar e se relacionar, de integrar operações e dirigir os negócios

A economia digital apresentou os modelos colaborativos, detonou as intermediações, e vem viabilizando inovações como a internet das coisas, realidade aumentada, wearables e a inteligência artificial. Não é fácil acompanhar todas as tendências que estão construindo uma realidade que gira em torno de interações digitais, sem preterir os pontos de contato do mundo real.

O que se sabe é que os novos costumes digitais colocaram o consumidor na cadeira de piloto (agora, de fato) e estão transformando a realidade das empresas. De quebra, estão ajudando a construir um mundo em que as marcas têm um papel muito mais alinhado ao que nós – internautas, profissionais, consumidores, cidadãos – acreditamos funcionar melhor. Essa é a realidade digital-first.

Mas o que muda nas empresas quando a primeira coisa que olhamos pela manhã e última à noite é um dispositivo conectado?

1. Mudou o jeito de se comunicar e se relacionar: o consumidor quer ler sobre o que ele quer ler, não sobre o que sua marca quer falar.

A constatação mais evidente, já percebida por boa parte das empresas, é de que elas precisam encontrar a zona comum entre o que é interesse do consumidor e o que é importante para seu negócio. E precisam entregar narrativas sólidas, criativas e consistentes no tempo, que façam sentido com a personalidade da marca e demonstrem que há um propósito na comunicação. Com essa lógica, os modelos ‘intrusivos’ de se fazer marketing – aqueles que nos ‘incomodam’ mais do que atraem atenção – estão perdendo espaço para os que conversam com nossos interesses, convergem com nossos ideais e geram identificação legítima. Este movimento vem aproximando os esforços de comunicação das marcas aos modelos dos produtores de notícias, criando o chamado ‘published oriented mindset’ no mundo corporativo.

Mas como mudança pouca é bobagem, há mais um elemento para compor a equação. Dirigir a comunicação a um ‘target’ se torna cada dia mais arriscado em um mundo em que o conceito de identidade evoluiu. O consumidor quer ser reconhecido e tratado como único, e a tecnologia já permite isso. Se antes éramos, para uma empresa, um conjunto de nome, cargo, endereço e número de telefone, hoje somos representados por 4 perfis em redes sociais, 3 e-mails, 2 dispositivos móveis e mais centenas de ‘cookies’ que acompanham nosso comportamento online. A interatividade aumentou o desafio para as empresas, mas criou um ambiente que – se gerido de forma responsável e transparente – pode gerar muito mais assertividade e eficiência.

2. Mudou o jeito de integrar operações: o consumidor quer se relacionar com empresas tão espertas e ágeis quanto ele.

Já disse Kotler, um dos papas da gestão e do marketing: “a organização de marketing terá de redefinir seu papel: em vez de administrar as interações com os clientes, deverá integrar todos os processos de interface com os clientes.”.

Conforme se aproxima do digital, o consumidor é exposto a experiências cada vez mais integradas e eficientes de empresas nativas no mundo digital-first, como Uber, AirBnB e tantas outras ainda menos conhecidas. Nada mais justo que sua ‘barra’ suba e suas expectativas se sofistiquem, independentemente se está tratando com uma startup do vale do silício ou com uma tradicional montadora de automóveis.

As plataformas digitais possibilitam avançada integração entre os departamentos dentro das empresas, e permitem que as áreas busquem o estado da arte em tecnologia aplicada às suas competências. Só dessa forma a empresa pode viabilizar experiências de fato omnichannel para o consumidor ou qualquer grupo de interesse.

A gente não gosta do Uber somente porque os motoristas são simpáticos ou porque o preço é bom. Gostamos porque a experiência, desde o pedido até o pagamento, funciona de maneira integrada, effortless para o consumidor. Se uma área ou um processo estiver em desarmonia com o nível de excelência e inovação do restante da companhia, a experiência do consumidor em algum momento será impactada.

Hoje, a área de suprimentos não pode ignorar as novas ferramentas de trabalho colaborativo; a área de vendas não pode ignorar que as novas arenas de networking estão nas redes; a área de recursos humanos não pode se afastar dos modelos desintermediados de atrair e recrutar talentos; a área de operações já está descobrindo como os conceitos de internet das coisas podem gerar economia e valor no processo produtivo; e, claro, as áreas de tecnologia não podem deixar de conhecer como o big data e, em breve, a inteligência artificial, vão integrar toda a informação da companhia em um sistema único, ‘pensante’, com capacidade cognitiva.

Empresas que tiverem sucesso em integrar suas operações sob modelos mais atuais e eficientes, transformando experiências, terão lugar garantido na realidade digital-first.

3. Mudou o jeito de dirigir negócios: o consumidor quer ser o CEO da sua empresa.

Lembra da cartilha acadêmica da ‘orientação ao consumidor’, traduzida popularmente na frase “o cliente tem sempre razão”? A máxima tomou corpo e vem virando realidade em uma progressão exponencial.

Com a possibilidade de dialogar, criar, interagir, criticar, elogiar, combater, agrupar, questionar, avalizar (e tantos outros verbos) em uma internet cada vez mais livre, democrática e horizontal, o consumidor experimentou o poder de decidir. E gostamos, não tem mais volta.

Qualquer direção de negócio, portanto, que difira de buscar entregar o que o consumidor quer, como quer, no timing que quer, pelo preço que considera justo, está fadada a fracassar. Não é sustentável, ao menos no médio e longo prazo. Por isso, muitas empresas já estão transformando seus negócios da visão de propriedade para acesso, de agenciamento para desintermediação, de hora marcada para on demand; da compra do pacote pela oferta individualizada; do mass para o specific e por aí vai.

Claro, que isso se aplica de forma gradual no tempo, e existem fatores que atrasam a velocidade da disrupção e inovação em alguns setores. Os que são intensamente regulados – como os de saúde – e aqueles mais distantes do consumidor na cadeia – como os de infraestrutura –, tendem a observar a necessidade de transformação em um plano mais longo. Mas, mesmo para elas, é bom lembrar: se seu consumidor não sentar na cadeira do CEO da sua empresa, ele encontrará uma empresa que o deixe tomar as rédeas.

As notícias são boas. Seja para as empresas, que passam a desenhar um jogo competitivo muito mais interessante e desafiador; seja para nós – profissionais, consumidores, e cidadãos –, que vamos ajudar a criar experiências mais ao nosso gosto, marcas melhores e, por que não, empresas para um mundo melhor. Um brinde à realidade digital-first.

 

(*) Eduardo Severi é managing-partner da Bowler

Seis passos para o engajamento da sua marca nas redes sociais

Seis passos para o engajamento da sua marca nas redes sociais

Muito se fala sobre engajamento nas redes sociais, mas como chegar até esse estágio? Como ter um consumidor que curta meus posts, comente e compartilhe? É preciso saber que a base de tudo é o relacionamento. Para atingir o engajamento é preciso compreender que é tudo sobre relações humanas. Só chegamos ao engajamento quando somos capazes de construir uma verdadeira relação com o consumidor. Portanto, antes de qualquer coisa, há uma construção a ser feita entre as partes envolvidas. Afinal, relacionamento se estabelece entre pessoas. É tudo sobre gente.  

Enxergo seis passos para se chegar ao ponto em que marcas e consumidores se relacionam com verdadeiro propósito e com fluidez. Segui-los requer planejamento e estratégia. Vamos lá:

  1. É preciso se conhecer. Antes de querer se relacionar com o outro é preciso saber quem você é. Uma marca deve saber responder sobre sua origem, valores e propósito. Apenas se conhecendo é possível se mostrar ao outro. Entender o seu propósito permitirá se conectar com o seu público de forma legítima. Lembre-se: o consumidor atual não aceita mais mentiras e nem máscaras.
     
  2. É preciso saber que imagem você quer projetar para o consumidor. Você sabe quais são os seus atributos? Como você quer ser reconhecido e percebido? Faça esse exercício e liste os atributos da sua marca. É fundamental que haja uma reflexão prévia sobre esses pontos antes de expor a marca nas redes sociais. Pense bem sobre o que vai querer expor, com qual frequência e formato.
     
  3. É preciso conhecer o outro. Para se comunicar é necessário conhecer o seu público final e ter clareza sobre o que você quer mostrar (etapa 2). Sobre o que se interessam meus consumidores? Que próposito comum existe entre a marca e o consumidor? Importante pensar sobre aquilo que a marca tem propriedade para falar e o que coincide com o interesse do usuário. A beleza do engajamento está na conexão de propósito entre marca e consumidor.
     
  4. É preciso ter bom papo. Para sustentar uma relação é importante que a marca tenha repertório, que seja capaz de falar sem cansar o consumidor. Ter um conjunto de conteúdos relevantes e pertinentes para o público. Falar o que ele tem interesse em ouvir. Pensar em um bom mix de conteúdo é fundamental. 
     
  5. É preciso surpreender. Como se destacar no meio de tanta informação e exposição de marcas e produtos? Você vai precisar achar um meio para ser criativo e surpreendente. Procure se destacar e invista em conteúdos como infográficos, GIFS e vídeos.
     
  6. É preciso regar. Monitore e ouça o que o consumidor está dizendo e use esses inputs para alimentar a sua estratégia. Apenas fazendo uma análise criteriosa da relação é possível evoluir e manter a relação de forma produtiva.
     

Como dica final, recomendo que você sempre pense que relações são sobre pessoas, assim você não erra. As etapas acima são naturais para construir uma relação duradoura e frutífera.

Maria Claudia Bacci é managing partner da www.bowler.com.br

CMO: Digital não é apenas um canal de comunicação

CMO: Digital não é apenas um canal de comunicação

Artigo da sócia da Bowler, Maria Claudia Bacci, publicado originalmente no Meio&Mensagem em 20/07/2016.

O diretor de marketing e comunicação é o novo agente transformador das empresas. E mais do que opinar, ele deve influenciar as decisões.

Foi-se o tempo em que o diretor de marketing e comunicação via o meio digital como mais uma mídia, mais um canal de relacionamento. Os que ainda não passaram desse estágio provavelmente estão limitados dentro de suas organizações. O digital agora é um novo indutor de negócios e não de políticas de comunicação. É o que chamamos dedigital-first business. O diretor de marketing e comunicação é o novo agente transformador das empresas. É quem conhece as novas aplicações, pensa e induz a mudança.

O job description mudou para melhor. Pode ser que ninguém tenha dado formalmente o novo descritivo do papel do diretor de marketing dentro da empresa, mas, na prática, no dia-a-dia, isso mudou muito. Nos Estados Unidos já antecipa para o próximo ano um budget para o CMO que supera o do CIO. Isso porque se espera hoje uma contribuição maior do pessoal do marketing e da comunicação do que a área de TI.

É o CMO quem pode se meter (sim, muitas vezes é se meter, até porque seu novo papel não foi percebido por muitos) e mudar o curso das coisas. Isso porque ele tem conhecimento em SEO (search engine optimization), redes sociais, tecnologia aplicada a negócios, internet das coisas, realidade aumentada e virtual, etc. Ele deve sair da sala de reuniões e ir até a sala do CEO. E mais do que opinar, ele deve influenciar as decisões a partir de uma perspectiva calcada no entendimento do digital como indutor de transformação.

Jogando a seu favor, ele tem a visão do todo, de toda a cadeia, conhece e está antenado às novas tecnologias e suas aplicações. Sabe fazer de maneira mais leve e ágil a decodificação do “novo” de forma prática e numa linguagem que influenciará não só o ponto de contato com o cliente, mas também o principal item do ativo: a marca. Uma nova mentalidade digital cria um novo valor para os negócios. Cria um grupo de executivos e times que pensam para frente, pensam em inovação e na transformação da empresa pelo novo ambiente digital.

Isso é o digital-first business sendo exercitado em todas as áreas das empresas. O “business” aqui deve ser compreendido como todo processo que pode ser transformado pelo digital, e que levará a empresa a outro patamar de exposição da sua marca junto aos seus stakeholders.

Comece hoje, pois amanhã já será tarde.

www.bowler.com.br

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Será o diretor de marketing o próximo CEO?

Será o diretor de marketing o próximo CEO?

Em 2017, nos EUA, as áreas de marketing ganharão a maior fatia do bolo do budget, ultrapassando as áreas de TI. Não é à toa. Com a transformação digital provocada pelas novas tecnologias, mudança que formou consumidores mais críticos e ativos, o marketing ganhou relevância e move de forma mais dinâmica a sua peça dentro do tabuleiro do mundo corporativo. Fluxo este que hoje chamamos de digital-first communication.

O novo profissional de marketing conhece melhor o mercado, sua concorrência, seu cliente e a jornada de compra. A esse conhecimento ele está associando novas expertises como plataformas tecnológicas, processos modernos e um novo modus operandi que passa necessariamente pela digitalização, capaz de mudar de forma definitiva a relação e a experiência entre a marca e o consumidor.

Quanto mais o gestor de marketing se apropriar do mundo digital, mais ele será capaz de inovar e reinventar o seu business com base na lógica do consumidor. Nos últimos anos, foi o marketing quem mais se aproximou do empoderado consumidor nas plataformas digitais. A nova ouvidoria - as redes sociais – deixou o marketing exposto, tornando fundamental a necessidade de se reinventar. Foi ele quem largou na frente para se adaptar. Quem melhor entendeu as novas regras do jogo, e que percebeu que o conteúdo e a forma de transmitir informação mudou. Aliás, não se trata mais de transmitir informação, mas de nutrir o consumidor com conteúdos que tenham significado e relevância para a sua vida.

Outro dia um diretor de marketing me dizia que foi ele quem disse ao CEO a importância de implementar IOT (internet of things) nas ferramentas do chão de fábrica, para evitar perdas e roubos. Há pouco tempo, esse tipo de sugestão viria de TI ou do diretor da planta. Por que veio do marketing? Porque ele já despertou e está mais próximo da inovação, do conhecimento das novas tecnologias e das aplicações voltadas para o consumidor e para o desempenho do negócio.

Hoje, minha grande motivação é contribuir para que as marcas repensem o seu business à luz da digitalização, trazendo, de forma evidente, um ganho na experiência do consumidor. Isso é o que mudará a imagem e a reputação da marca, aumentando o valor ao acionista. O digital-first communication estimula uma contribuição efetiva do “novo marketing”, facilitando e impulsionado a transformação para uma nova realidade, onde o marketing tem lugar garantido.

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CMO: comemore seu novo papel com o digital-first communication

CMO: comemore seu novo papel com o digital-first communication

Com o nascimento da bowler surgiu, para nós, uma obsessão: transformar as empresas a partir da contribuição efetiva do marketing e da comunicação. Acreditamos que há um importante catalisador dessa mudança: o pensamento digital, representado por um novo entendimento do modelo das relações internas e externas. O entendimento de que quando existem aplicações vindas do ambiente digital, cria-se um formato mais horizontal, integrado, dinâmico e capaz de provocar mudanças mais disruptivas. Só uma nova mentalidade é capaz de induzir a transformação. É o que chamamos, por aqui, de digital-first communication.

Sabemos que as estruturas de marketing e comunicação são, muitas vezes, vistas e percebidas como áreas-meio. Dizem por aí que não contribuem diretamente para o botton line e têm dificuldade em demonstrar de que forma sua atuação afeta o resultado dos negócios. São pressionadas, questionadas e ficam sem resposta, sem força. E ainda mais expostas nos dias atuais, em que as redes sociais deixam a gestão da marca na vitrine, bem ‘escancarada’. Todo mundo pode ver, julgar e condenar.

Agora, se os diretores de marketing e comunicação compreenderem o potencial do ambiente digital, as suas possibilidades e aplicações para os negócios, ele começa a se deslocar nesse julgamento. Passa a ser ele que, ao ler sobre a internet das coisas, pode recomendar a implementação, por exemplo, de um sensor que evitará roubos e perdas dentro do estoque da companhia. Esse sujeito adquiriu um conhecimento mais amplo, que aliou os fundamentos técnicos de sua formação (marketing, comunicação, publicidade e RP) com noções financeiras (um CMO já incorporou esses skills) e de tecnologia (idem). Seu papel passa a ser mais estratégico, já que seu aporte não é mais somente em comunicação, mas na forma como a companhia se apresenta, faz negócios e é percebida. Gera-se, então, uma nova inteligência em torno do digital e isso afeta o processo, a produção, o produto e tantas outras áreas.

Em algumas empresas a gestão de redes sociais, por exemplo, não é feita apenas pelo marketing, mas monitorada pelas áreas de produto, atendimento ao cliente e até pela logística da empresa. A visão corporativa precisa ser mais integrada, menos compartimentada, o que permite contribuições cruzadas. O gestor de marketing e comunicação que perceber seu novo papel, alicerçado pelo conhecimento técnico do ambiente digital, ‘nadará de braçada’ nesse novo modelo organizacional que, rapidamente, está se formando nas empresas.

Além de uma estratégia digital-first, tenha também uma atitude digital-first. Hoje em dia, ser um profissional de marketing significa colocar a atividade no centro da organização, liderando a tal transformação. Comece agora.

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