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A tendência para 2016 é ter uma atitude digital-first. Você tem?

A tendência para 2016 é ter uma atitude digital-first. Você tem?

Wearable? Inbound Marketing? Não. A tendência para 2016 é ter uma atitude digital-first. Você tem?

Estamos naquela época do ano que investimos tempo lendo tudo o que os especialistas preveem. A cada espiada no LinkedIn, em blogs e redes sociais aparece uma novidade que nos desperta curiosidade e o desejo de experimentar. Está certo que sempre carregado de muita dúvida.

É moda? Veio pra ficar? É mesmo útil? O que devemos refletir é que as novidades que acompanhamos têm uma força brutal de mudança.  Então como não ficar recolhido ao pensamento isolado e impotente? O que realmente deve entrar na pauta não é a ideia e a novidade em si, mas a atitude digital-first.

Refletir sobre a aplicação egrau de efetividade e retorno de cada novidade é válido, mas criar uma dinâmica de relação com pares e líderes que permita, verdadeiramente, contaminar pessoas e mudar o status quo, é o que determina o sucesso. Enquanto analistas, gerentes e coordenadores ficarem conversando entre si e não submeterem ao C-Level as possibilidades de retorno efetivo para o business, aquilo que se chama Tendências 2016 ficará não no futuro, mas no passado.

Mais importante do que implementar novas tecnologias, aplicações, sistemas e técnicas, é ter uma postura indutora, uma atitude digital-first. E usar a força do novo para interferir nos negócios. Você tem o benefício do saber e precisa transformar no benefício do mudar. Aqui vai uma sugestão:

  1. primeiro pense se você realmente conhece os objetivos estratégicos da empresa. Se não conhece, tenha a ATITUDE de descobrir
  2. ao ler sobre tendências eleja uma que tenha relação mais direta com o negócio em que atua
  3. abandone as demais e estude-a de forma aprofundada. Procure casos de sucesso e leia para ter seus próprios inputs
  4. reflita e anote as possibilidades concretas (eu disse, concretas) de aplicação e que contribuirão para os objetivos estratégicos
  5. exercite o P&L (profit and loss) da sua ideia. Se não for possível traduzir em números, que seja em benefícios menos tangíveis, mas que vão ao encontro do famoso objetivo de negócio
  6. leve adiante, leve adiante, leve adiante. Não guarde pra você
  7. divida com seu gestor, registre por email, entre na sua sala, e se faça ouvir
  8. aja como um indutor de negócios. Como um digital-first.

Não perca de vista que o marketing e a comunicação são os novos indutores de mudanças. O digital-first é o caminho para a transformação cultura e atitudinal nos negócios. Passe a refletir com cabeça de negócios e contamine os que estão no seu entorno. Não basta discursar todas as novidades que você lê na internet, poucos entenderão. Agora, se você induzir pessoas com ideias que gerem resultado... Aí sim, você terá tido atitude. Essa é a sua tendência para 2016.

Foi com esse pensamento e atitude criamos a bowler:

 www.bowler.com.br

https://www.linkedin.com/company/bowler?trk=top_nav_home

Você faz parte de uma empresa-Uber ou de empresa-Táxi?

Você faz parte de uma empresa-Uber ou de empresa-Táxi?

Todo os dias somos absorvidos por uma enxurrada de informações, algumas novas, outras nem tanto. Algumas delas já até ouvimos falar, mas ainda não tivemos o tempo ou a capacidade de entender e absorver. A informação sobre uma nova tecnologia, uma aplicação ou nova plataforma geram curiosidade, criam uma vontade de aprender, entender e, por fim, de avaliar a capacidade de realização dentro do negócio e da estratégia de comunicação e marketing da empresa.

No entanto, no minuto seguinte nos vemos de volta às nossas multi-telas, com aquele incômodo presente e pensando em como achar tempo e meios de viabilizar o novo, equilibrando um dia a dia cada vez mais sugador. Será que vale o esforço? As empresas têm dinâmicas de gestão capazes de assimilar o que se apresenta como oportunidade de mudança? De se permitir, experimentar e ainda observar com naturalidade o erro? Creio que há um descompassado entre o que surge e a capacidade; não técnica, mas de gestão, de assimilar o que está à serviço dos negócios pelas novas tecnologias. 

Por que a inovação aparece como um mantra dos dias atuais, se ainda não somos capazes de usar o que se tem para transformar em algo palpável? Há um abismo entre as novidades tecnológicas e as inovações em práticas de gestão, e o timing e a capacidade de absorção e reação das empresas. O gap é grande e se dá porque as organizações ainda não mudaram seus modelos de gestão dos negócios e de pessoas. Para os que mudaram (poucos) as suas práticas, é mais fácil lidar com o impacto das transformações. É necessário que se estabeleça, começando pelos primeiros líderes, um modelo que legitime o pensar em voz alta, o agir sem medo.  Sem intermediários, nem hierarquias restritivas. Não acho que seja ausência de  informação ou visão, mas falta atitude prática para mudar. Fico pensando que queremos ser o Uber, mas ainda agimos como Táxi.

E você? Como acha que podemos acelerar e diminuir essa distância?

 

Como o marketing digital resolve o budget de 2016

Como o marketing digital resolve o budget de 2016

Vai chegando o fim do ano e o momento de definir o budget 2016. Essa etapa provoca arrepios nos gestores de marketing e comunicação. Agora, imaginem em um ano de crise. Começa então o chamado mundo de escolhas. Como definir o budget no novo cenário do país? Pra onde vai a empresa? Como o marketing contribui efetivamente? O que performou melhor em 2015? O que deixei de fazer? O que é urgente e não posso mais adiar?

 O orçamento encolhe ou, na melhor das hipóteses, se mantém, e o CMO precisa equilibrar a pressão por resultado, defender a aplicação dos recursos, avaliar a pressão das novas tecnologias e ainda incluir a empresa em outras plataformas. Ou seja, precisava de mais budget. Como equacionar?

 Se estivesse nesse lugar, em primeiro lugar, eu avaliaria a performance de cada real investido em 2015. Me perguntaria, no limite, que resultado as iniciativas têm trazido e questionaria o porque de cada KPI. Converge com a estratégia de negócios? Qual papel cada ação cumpre no mix de comunicação? Enfim, tiraria os esqueletos do armário e faria uma bela faxina, separando o joio do trigo.

Nesse contexto, acredito que o marketing digital só tem a ganhar. É onde podemos mensurar melhor, onde o pragmatismo vence. As iniciativas de marketing e comunicação precisarão contribuir para o resultado comercial das empresas, e o digital permite uma avaliação real time. Não performou como esperado? É só mudar o rumo. O digital nos dá tempo e métricas para errar e corrigir a tempo. Eu tiraria, sem receio, um percentual da mídia tradicional e investiria parte – não precisa ser tudo – nas estratégias voltadas para os ambientes digitais. E aposto que ainda sobraria um troco para testar o novo. Aquele, que nunca está previsto em orçamento.