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Sua empresa sabe como tornar a era digital uma vantagem competitiva?

Sua empresa sabe como tornar a era digital uma vantagem competitiva?

Esse foi o tema de um estudo do Boston Consulting Group em parceria com o Google. Em tempos de disrupção e inovação, a direção dos negócios mudou e o papel do diretor de marketing tornou-se imprescindível para fazer a leitura correta das tendências e interpretar a forma como o cliente se comporta na jornada de compra. O executivo está sendo obrigado a se reinventar, não importa quanto tempo de estrada possua.

Segundo o estudo, havia uma clara divisão entre os papéis do CMO (Chief Marketing Officer) e CTO (Chief Technology Officer)/CIO (Chief Information Officer). Isso já não acontece mais. As atividades digitais, como a experiência do produto, a análise da jornada de compra do cliente e de analytics, estão em algum ponto intermediário. Muitas organizações simplesmente não estão preparadas para lidar com as novas realidades organizacionais trazidas pelo digital.  

Os diretores de marketing só possuem duas opções: tornam o digital uma vantagem competitiva, ou assumem a desvantagem frente os competidores. Não há meio termo e decisões superficiais ou consideradas paliativas equivalem à segunda opção, afirma o estudo.

A maneira de fazer marketing mudou e surge a necessidade de desenvolver novas habilidades, já que muitas capacidades construídas ao longo de várias décadas podem somar ou contribuir pouco no mundo digital-first.

A pesquisa mostra também que, embora boa parte das empresas tenham começado a investir em digital, os diretores de marketing ainda se preocupam se estão gastando o suficiente em digital, ou tomando decisões com base em dados analíticos. E que 35% dos diretores de marketing entrevistados mencionaram a falta de analistas dedicados e qualificados.

É o tal do big data, crucial para as empresas que querem se manter sustentáveis. Desta maneira, é possível alcançar os consumidores certos com a mensagem certa no ponto de toque certo, conhecê-los a fundo, elaborar estratégias mais assertivas e mensurar, mensurar e mensurar. Mas, para isso, há necessidade de ter uma equipe alicerçada pelo conhecimento técnico do ambiente conectado.

A pesquisa ressalta ainda que o funil de compra linear tradicional se transformou em uma teia de pontos de toque on-line e off-line pois os consumidores alternam entre canais, como loja física, web, redes sociais, entre outros. E para melhorar cada vez mais a experiência de compra do consumidor as empresas precisam de estratégias que unam esses múltiplos canais, engajando o cliente. É  preciso testar, aprender e refinar os modelos. É assim que funciona quando miramos uma presença omnichannel, que requer modelagem de dados poderosa.

A realidade digital-first demanda um diretor de marketing atualizado, aberto ao novo, que erre rápido e acerte o prumo, forme uma equipe qualificada e alinhada aos objetivos do negócio. E a empresa como um todo precisa de uma visão corporativa mais integrada, com contribuições cruzadas, já que as plataformas digitais possibilitam avançada conexão entre os departamentos dentro das empresas.  Esse é caminho para melhorar a experiência do consumidor e estreitar o seu relacionamento com as marcas.

*Imagem: Creativeart - Freepik.com

Será o diretor de marketing o próximo CEO?

Será o diretor de marketing o próximo CEO?

Em 2017, nos EUA, as áreas de marketing ganharão a maior fatia do bolo do budget, ultrapassando as áreas de TI. Não é à toa. Com a transformação digital provocada pelas novas tecnologias, mudança que formou consumidores mais críticos e ativos, o marketing ganhou relevância e move de forma mais dinâmica a sua peça dentro do tabuleiro do mundo corporativo. Fluxo este que hoje chamamos de digital-first communication.

O novo profissional de marketing conhece melhor o mercado, sua concorrência, seu cliente e a jornada de compra. A esse conhecimento ele está associando novas expertises como plataformas tecnológicas, processos modernos e um novo modus operandi que passa necessariamente pela digitalização, capaz de mudar de forma definitiva a relação e a experiência entre a marca e o consumidor.

Quanto mais o gestor de marketing se apropriar do mundo digital, mais ele será capaz de inovar e reinventar o seu business com base na lógica do consumidor. Nos últimos anos, foi o marketing quem mais se aproximou do empoderado consumidor nas plataformas digitais. A nova ouvidoria - as redes sociais – deixou o marketing exposto, tornando fundamental a necessidade de se reinventar. Foi ele quem largou na frente para se adaptar. Quem melhor entendeu as novas regras do jogo, e que percebeu que o conteúdo e a forma de transmitir informação mudou. Aliás, não se trata mais de transmitir informação, mas de nutrir o consumidor com conteúdos que tenham significado e relevância para a sua vida.

Outro dia um diretor de marketing me dizia que foi ele quem disse ao CEO a importância de implementar IOT (internet of things) nas ferramentas do chão de fábrica, para evitar perdas e roubos. Há pouco tempo, esse tipo de sugestão viria de TI ou do diretor da planta. Por que veio do marketing? Porque ele já despertou e está mais próximo da inovação, do conhecimento das novas tecnologias e das aplicações voltadas para o consumidor e para o desempenho do negócio.

Hoje, minha grande motivação é contribuir para que as marcas repensem o seu business à luz da digitalização, trazendo, de forma evidente, um ganho na experiência do consumidor. Isso é o que mudará a imagem e a reputação da marca, aumentando o valor ao acionista. O digital-first communication estimula uma contribuição efetiva do “novo marketing”, facilitando e impulsionado a transformação para uma nova realidade, onde o marketing tem lugar garantido.

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